GOLPE: Polícia Civil prende suspeitos que prometiam altos lucros com investimentos

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Nesta manhã de sexta, 17/02, a Polícia Civil de Minas Gerais, através dos Policiais da 31ª DPC/Abre Campo, realizou o cumprimento de Mandados de Prisão Preventiva, Busca e Apreensão e bloqueio de contas bancárias em investigação relativa aos crimes de estelionato qualificado, formação de quadrilha e ameaça. O resultado da investigação resultou na prisão de uma mulher de 21 anos de idade, que seria a mentora intelectual dos crimes, com ajuda de sua irmã de 30 anos, e participação de dois homens, sendo um de 21 anos de idade e outro de 25 anos de idade.

A investigação revelou que a mulher de 21 anos se apresentava como investidora em mercado de valores e passava a imagem através de redes sociais de que estava obtendo grandes lucros e gostaria de ajudar outras pessoas a conseguirem ter lucros iguais a ela, bastando entregar a quantia que conseguissem para ela poder investir. Para dar credibilidade ao golpe, a investigada chegou a usar um aplicativo conhecido como ‘iq option” e apresentou gráficos às vítimas para convencê-las de que lucrariam ao investir o dinheiro delas nela. As vítimas foram iludidas que ganhariam entre R$500.000,00 (quinhentos mil reais) a R$2.500,000,00 (dois milhões, quinhentos mil reais) no prazo de até seis meses com o dinheiro investido por ela no mercado de valores.




As vítimas foram enganadas e caíram no golpe, algumas delas fizeram empréstimos bancários para conseguir o dinheiro para o investimento, outras pediram demissão em serviço para usarem o acerto trabalhista no investimento, outras juntavam dinheiro mês a mês provindos de seus trabalhos mensais os quais tinham como finalidade para reforma de casa, compra de carro, tratamento médico e outras demandas pessoais e no final das contas ficaram sem nenhum lucro e perderam o dinheiro que entregaram para a mulher de 21 anos.

Os dois homens que andavam com a mulher de 21 anos, usufruíam dos benefícios que o dinheiro arrecadado no golpe trazia que eram viagens, festas e presentes. Para as vítimas, eles estão envolvidos e pareciam seguranças da mentora do golpe.




Até o presente momento, a Polícia Civil de Abre Campo já identificou cerca de 12 (doze) vítimas, entre elas, uma idosa de 64 anos, que depositou o dinheiro e confiança no investimento para conseguir com o lucro pagar um tratamento de saúde melhor para o sobrinho que necessita. O prejuízo das vítimas gira em torno de aproximadamente R$70.000,00 (setenta mil reais), podendo este valor aumentar com identificação de novas vítimas.

As vítimas estavam sendo intimidadas pela mulher de 21 anos, que chegou a postar em rede social advertência usando o nome fantasia de uma empresa JMMarketing, empresa esta que que não tem registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica ou licença para funcionamento do escritório no centro da cidade de Abre Campo.




Até o presente momento, a Polícia Civil de Abre Campo, já identificou cerca de doze vítimas, entre elas, uma idosa de 64 anos, que depositou o dinheiro e confiança no investimento para conseguir com o lucro pagar um tratamento de saúde melhor para o sobrinho que necessita. No momento o prejuízo das vítimas gira em torno de aproximadamente R$70.000,00 (setenta mil reais), podendo este valor aumentar com identificação de novas vítimas.

A Polícia Civil solicita que as pessoas que foram vítimas do golpe praticado pelos investigados e ainda não registraram ocorrência ou se manifestaram que procurem a Delegacia de Polícia em Abre Campo para formalização da denúncia e que não tenha vergonha do ocorrido porque se tratam de vítimas e merecem respeito.




Os trabalhos investigativos foram realizados com supervisão e coordenação:

Felipe de Ornelas Caldas- Delegado Regional da 6ª DRPC/Manhuaçu
Guilherme Mariano Caldeira Coelho- Delegado da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio da 6ª DRPC/Manhuaçu
Hernesto Francisco da Silva- Inspetor de Investigadores da 6ª DRPC/Manhuaçu
31 DPC/Abre Campo: Investigadores João Victor Teixeira Camargo Diniz e Ronaldo de Assis Mamedio, Escrivã de Polícia Jordana Patrícia Pereira Silva de Paiva, Auxiliar de serviço Miliany Tolentino Coelho e João Luiz de Souza Santana.
Apoio: Equipe do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro-SIIP/PCMG; Policiais da 6ª DPRC/Manhuaçu, Matipó e Santa Margarida.




Fonte: Portal Caparaó




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