UFV se mantém entre as melhores do país com nota máxima no Índice Geral de Cursos
A Universidade Federal de Viçosa repetiu o excelente desempenho de anos anteriores e novamente é nota máxima (5) no Índice Geral de Cursos (IGC). Entre as 68 universidades federais avaliadas no país, a UFV está na sétima posição e é a segunda de Minas, onde apenas três instituições obtiveram a nota máxima.
O IGC foi divulgado, nesta terça-feira (28), pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que também publicaram o Conceito Preliminar de Curso (CPC). Ambos são referentes a 2021 e estão entre os quatro Indicadores de Qualidade da Educação Superior que integram o ciclo de resultados calculados a partir do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O conceito Enade e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) foram publicados em 2022.
Da UFV foram avaliados 28 cursos dos campi Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba. Dezoito deles são licenciaturas, sete bacharelados e três são da área de tecnologia da informação. Do total, três obtiveram nota 5 no CPC: Ciência da Computação e Licenciatura em Educação Física, ambos do campus Viçosa, e Licenciatura em Química do campus Florestal. A maioria (24) ficou com nota 4.
O reitor Demetrius David da Silva considera o resultado do IGC como mais uma confirmação da qualidade do ensino da UFV e do empenho de todos os campi para que a Universidade continue sendo uma referência importante de educação no país. “Estar novamente entre as mais bem pontuadas é uma alegria, mas ainda podemos melhorar e estamos seguindo nesta direção”, comentou. Na opinião do reitor, os dados divulgados pelo MEC e pelo Inep revelam aspectos importantes que ajudam a refletir sobre a graduação oferecida pelas instituições. Ao mesmo tempo contribuem também para que todos tenham um olhar mais apurado com relação a ações futuras a serem adotadas para a melhoria do ensino superior público.
Dos 2.130 cursos de instituições públicas federais com o CPC divulgado, 1.266 tiveram o desempenho na faixa 4 (59,2%) e 62 na faixa 5 (2,9%). Do total de instituições que participaram desta edição, 87% são privadas e 13% públicas. A maioria (71,4%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (16,5%) e das universidades (10,1%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 2% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição.
Vale destacar que para se chegar ao IGC, são levados em conta os seguintes aspectos: média do CPC, considerando o último ciclo do Enade; média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na última avaliação, e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).
Fonte: UFV