Vereador de Muriaé afastado do cargo investigado por associação criminosa é preso preventivamente

Guia Muriaé no WhatsApp

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Muriaé e as Polícias Militar e Civil, efetuou, na tarde desta quarta-feira, 19 de abril, a prisão preventiva do vereador Carlos Delfim.

O parlamentar é investigado por liderar associação criminosa destinada ao cometimento de crimes de lavagem de dinheiro. Ele está afastado do cargo desde a 1ª fase da operação Catarse.

PUBLICIDADE

Ontem, 18, foi realizada a operação “Catarse V”, para o cumprimento de 18 mandados judiciais no município de Muriaé, sendo um mandado de prisão preventiva, seis mandados de busca e apreensão, cinco mandados de indisponibilidade de bens e seis mandados cautelares de proibição de contratação com a Administração Pública. Contudo, o vereador não havia sido encontrado pela polícia.

Segundo as investigações, verificou-se que o vereador, que já ocupou a presidência da Câmara Municipal de Muriaé, sistematicamente, agiu e age no sentido deliberado de ocultar e dissimular a propriedade de veículos, empresas, imóveis, máquinas, gados e dinheiro pertencentes a ele. Para concretizar o seu recorrente plano criminoso, conforme apurado, o agente político se vale de, pelo menos, três pessoas de sua mais alta confiança.

PUBLICIDADE

De acordo com o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco da Zona da Mata, foram indisponibilizados, nesta fase da operação Catarse, bens no valor aproximado de R$ 1.953.040,00.

Confira o posicionamento da defesa do vereador Carlos Delfim em relação à prisão preventiva decretada:

PUBLICIDADE

A defesa informa que fora surpreendida com a notícia de mandado de prisão em desfavor do vereador. Na manhã de hoje, polícias civis cumpriram mandado de busca e apreensão na casa e no escritório do acusado. No entanto, somente apresentaram à defesa (que se fez presente) mandados de busca e apreensão expedidos pela juíza titular da vara criminal, para aquele endereço. Sequer apresentaram ou mesmo informaram a defesa sobre a ordem prisional. Após coletiva de imprensa do Ministério Público, tomamos conhecimento da suposta decisão de prisão provisória.

Ou seja, formalmente, sequer temos conhecimento do decreto de prisão e, de que modalidade de prisão se trata. Ao nosso entender, o investigado não se encontra tecnicamente foragido da justiça. Diante da informação, repita-se, pela imprensa, juntamos procuração nos autos, pedindo imediata habilitação no processo, que se encontra em segredo de justiça. O que ainda não nos foi concedido.

PUBLICIDADE

No mesmo passo, marcamos uma reunião com os representantes do Ministério Público, que ocorrerá ainda esta tarde, afim, principalmente, de tentarmos uma composição para apresentação do cliente, que, registra-se, jamais se esquivou do distrito da culpa, nem mesmo descumpriu qualquer medida cautelar determinada pela justiça, em seu desfavor.

Fonte: MPMG

PUBLICIDADE
WhatsApp Receba nossas notícias direto no seu WhatsApp! Envie uma mensagem para o número (32) 99125-5754 ou pelo link https://chat.whatsapp.com/Lcnq5cgWdqz9PXwAd0VEpP
Seguir o Guia Muriaé no Google News
📲 Acompanhe o GUIA MURIAÉ - Facebook / Instagram / Telegram / Threads / TikTok / Twitter / YouTube / WhatsApp

Guia Muriaé no WhatsApp

Você viu?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Receber notícias
Clique na imagem para cadastrar seu WhatsApp gratuitamente!