Mulher que matou mãe e filha à júri popular

A Justiça de Minas determinou que Amanda Christina Souza Pinto, acusada de matar a mãe e a filha dela, vá a júri popular

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Na quarta-feira (5), a Justiça de Minas Gerais determinou que a mulher acusada de matar sua própria mãe e sua filha seja levada a júri popular. O crime ocorreu em março deste ano, no bairro Piratininga, em Venda Nova.

A decisão foi proferida pelo juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Joaquim Morais Júnior, e ainda não há uma data definida para o julgamento. Segundo a denúncia do Ministério Público, a mulher mantinha uma relação controladora e cometia constantes agressões psicológicas e violência patrimonial contra sua mãe.




O juiz Joaquim Morais Júnior decidiu manter a prisão preventiva da ré. Ela será acusada pelo crime de homicídio qualificado da mãe, de 63 anos, por motivo torpe, uso de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime contra a mulher por razões de violência doméstica.

Pela morte da filha, a acusada também foi denunciada por homicídio com as mesmas qualificadoras do crime contra a mãe, além de ter cometido o homicídio contra menor de 14 anos e para ocultar o crime anterior.




Dinâmica do crime

De acordo com as investigações do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a suspeita teria matado a mãe no dia 13 de março, após ser confrontada pela vítima.




A idosa, que pagava pelo financiamento do apartamento onde morava com a filha e a neta, descobriu que o imóvel já estava quitado desde novembro do ano passado. Ao confrontar a filha, a idosa foi estrangulada e morta com um golpe mata-leão. A acusada cobriu o corpo com um lençol e jogou borra de café ao redor para evitar o mau cheiro.

No dia seguinte, ela também matou sua filha de 10 anos. Segundo a polícia, a suspeita percebeu que não teria condições de sustentar a criança, já que a idosa era responsável por pagar as contas da casa. A acusada teria dado à criança a escolha de “morrer ou ir para um abrigo”. Como o pai da menina foi assassinado em 2018 e a acusada não aceitava o contato da família paterna com a filha, ela decidiu estrangular a criança.




Em 15 de março, após cometer os dois homicídios, a mulher tentou cometer suicídio ao destravar o registro do gás da casa e colocar a cabeça sobre a chama do fogão. No entanto, os vizinhos sentiram o cheiro forte e chamaram os bombeiros, que encontraram a mulher desacordada.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do BHAZ




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