Vendedor é indiciado por matar casal que reclamou de caminhonete comprada em MG
Suspeito assassinou homem e mulher a tiros e abandonou os corpos às margens da BR-262
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Uberaba, concluiu, nesta sexta-feira (7/7), as investigações referentes a um duplo homicídio cometido no dia 13 de maio contra um homem, de 40 anos, e uma mulher, de 27. Um suspeito de 44 anos foi indiciado pelo crime.
Os corpos das vítimas foram encontrados às margens da rodovia BR-262, dentro de um carro, com sinais de disparos de arma de fogo. Durante as investigações, foi verificado que o casal chegou à cidade do Triângulo Mineiro vindo de Ribeirão Preto, em São Paulo.
O objetivo das vítimas era conversar com um vendedor de automóveis, de quem haviam adquirido uma caminhonete, mas que estavam tendo problemas devido a existirem restrições fiduciárias para o veículo.
O casal acabou morto com diversos tiros em frente à revendedora de veículos, no bairro Jardim Espanha. Os corpos foram colocados no carro das vítimas e abandonados na rodovia.
No curso dos levantamentos policiais, o suspeito foi identificado e, após representação da Polícia Civil e com parecer favorável do Ministério Público, o Poder Judiciário expediu um mandado de prisão preventiva contra ele, porém, o homem já havia fugido da cidade.
Em continuidade às investigações e apuração de denúncias recebidas, chegou ao conhecimento da equipe de investigação de homicídios em Uberaba que o investigado estava em um acampamento de ciganos na região de Goiatuba, no estado de Goiás.
A partir da troca de informações com as polícias Civil e Militar da localidade, o suspeito foi encontrado e preso no último dia 26 de junho. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça, e aguarda recambiamento para Minas.
O preso prestou depoimento à equipe da PCMG por videoconferência, mas se reservou ao direito constitucional de permanecer em silêncio. Com a conclusão do procedimento investigativo, o inquérito policial foi remetido para análise do Poder Judiciário e do Ministério Público.
Fonte: PCMG