Pix automático, usado sem internet e até para pagar pedágio. Saiba as novidades anunciadas

Banco Central prepara novidades para uso do Pix, em 2024

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O Banco Central prepara novas ferramentas para o PIX. Uma das novidades divulgadas é uma função em que as pessoas vão poder agendar todo mês o pagamento via pix para contas como se fosse um débito automático. A novidade está em discussão e prevista para funcionar a partir de 2024.

O diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Renato Gomes, disse que a medida pode gerar mais competição no sistema bancário.




A novidade está no relatório divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira, que fez um balanço sobre o uso da ferramenta entre 2021 e 2022.

No ano passado, foram quase 3 bilhões de transações com o PIX em valores totais de mais de R$ 1 trilhão. Segundo o Banco Central, a ideia é que o PIX vá substituindo, aos poucos, a utilização do dinheiro em papel.




Renato Gomes ressaltou a preocupação do Banco Central na segurança da operação com o PIX. Mecanismos foram criados para garantir formas de rastrear as contas para transação, compartilhar dados de fraudes entre os bancos e garantir uma autenticação segura das operações. Mas o diretor ressalta que mais um importante é o consumidor alertar com rapidez casos de fraudes.

O Banco Central ainda afirma que o uso de tecnologias que tornam o pagamento mais rápido pode ajudar em situações como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público.




O relatório traz dados curiosos também. A maior transação feito com o Pix foi de R$ 1,2 bilhão em dezembro do ano passado. Mas isso é exceção, 93% das transações são de até 200 reais.

São mais de 133 milhões de pessoas utilizando o Pix e quase 12 milhões de empresas.




Campos Neto: BC deve atacar contas fantasma para coibir crimes no PIX

O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, voltou a afirmar que os crimes cometidos com a utilização do PIX, como sequestros relâmpagos, poderiam ser coibidos com o combate às contas fantasmas ou de aluguel, utilizadas por criminosos como destino do dinheiro extorquido das vítimas.

Campos Neto deu a declaração hoje (4) na capital paulista, em palestra no evento Brazil Payments Forum, promovido pelo Banco J.P. Morgan.




“O que o Banco Central precisa fazer é atacar essa parte de conta aluguel e conta fantasma porque se, em tese, não existisse nenhuma conta de aluguel e nenhuma conta fantasma, se alguém fizesse uma fraude no PIX, teria que transferir para uma outra conta que seria identificada e seria rastreável”, disse.

O presidente do BC afirmou que as instituições financeiras têm de aperfeiçoar o controle de abertura de novas contas, dificultando a ação de laranjas. Segundo Campos Neto, ele próprio chegou a testar a fragilidade do sistema bancário no momento de abrir uma conta.




“Você ainda tem muita conta fantasma, muita conta laranja. A gente tem ainda um problema: alguns bancos ainda precisam melhorar a forma como as pessoas abrem contas. É muito fácil abrir conta em banco. Teve um dia que eu fiz uma experiência de diminuir a pixagem [definição] da foto e quase não dava para ver que era eu, e dá para abrir [a conta bancária]”, disse.

Dados de dezembro de 2022 do BC mostram que 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas usam o Pix no Brasil. Segundo a instituição, R$ 257 é o valor médio das transações entre pessoas físicas.




Fonte: Agência Brasil




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