Ex-vocalista do Aviões do Forró revela tratamento e sequelas após vício em cigarro eletrônico conhecido como “vape”
A cantora contou que começou a usar por influência de amigos e que o vício causou "danos consideráveis" em suas cordas vocais
A renomada cantora Solange Almeida, conhecida por sua passagem no grupo Aviões do Forró, fez uma revelação impactante na noite de domingo (15/10) ao programa Domingo Espetacular, da TV Record. A artista compartilhou detalhes sobre seu tratamento de recuperação de voz após um vício em cigarro eletrônico, popularmente conhecido como “vape”.
Solange Almeida, que recentemente enfrentou desafios relacionados à sua voz, explicou que começou a usar o cigarro eletrônico por influência de amigos. Durante a entrevista, ela revelou que utilizou o “vape” por cerca de nove meses. Ela justificou seu uso anterior, afirmando que acreditava que o cigarro eletrônico era inofensivo, pois “isso aqui é água, é feito à base de água, não tem nicotina”, conforme os argumentos de seus amigos.
Entretanto, o uso contínuo do cigarro eletrônico acabou causando sérios danos à voz de Solange Almeida, que é uma de suas características mais marcantes como cantora. Após passar por exames detalhados, a artista descobriu lesões em suas cordas vocais e também em seus pulmões.
Como resultado das sequelas do vício em cigarros eletrônicos, Solange Almeida atualmente está se submetendo a tratamentos de fonoterapia para ajudar a recuperar sua voz e aliviar as dificuldades respiratórias causadas pelo uso do “vape”.
A pandemia do COVID-19, que trouxe desafios únicos para muitos, intensificou o consumo de cigarros eletrônicos de Solange. O vício no “vape” teve um impacto tão significativo que ela precisou fazer uma pausa em sua carreira artística. A cantora explicou: “Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar. Comecei a ficar com a mucosa ressecada, dificuldade para cantar e para respirar.”
Além dos danos físicos, Solange Almeida compartilhou que o vício no cigarro eletrônico a afetou mentalmente e a levou a esconder o hábito de seu marido. No ápice do vício, ela chegou a consumir cerca de 15 cigarros eletrônicos por mês, comprometendo ainda mais sua saúde.
Somente após a intervenção de sua filha, que a incentivou a procurar sessões de terapia e acompanhamento de um fonoaudiólogo, Solange Almeida conseguiu dar os primeiros passos em direção à sua recuperação. A jornada da artista serve como alerta para os perigos do uso de cigarros eletrônicos e demonstra a importância de buscar apoio em situações de vício.
A notícia de Solange Almeida destaca os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos, mesmo quando alegadamente inofensivos, e a importância da conscientização e tratamento para superar essas dependências.
Fonte: Guia Muriaé