Mortes por chikungunya aumentam 300% em Minas Gerais
Sete Lagoas e Fronteira são as cidades que registraram mortes pela doença
Minas Gerais está enfrentando um cenário preocupante com o aumento significativo nos casos e mortes por chikungunya e dengue, conforme revelado pelo Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
No que diz respeito à chikungunya, os óbitos aumentaram em impressionantes 300%, passando de um para quatro, enquanto os diagnósticos confirmados da doença atingiram a marca de 16.907.
A cidade de Sete Lagoas, na região central do estado, destaca-se como a cidade mais afetada, com 3.376 pessoas contaminadas e três mortes. O município de Fronteira, no Triângulo Mineiro, também registrou uma fatalidade, somando cinco casos confirmados.
Em relação à dengue, a situação não é menos alarmante. Com 218.265 casos prováveis da doença e 75.310 casos confirmados, Minas Gerais enfrenta uma epidemia persistente.
Embora haja uma diminuição na curva de casos, os números de mortes continuam aumentando. O estado agora conta com 19 vítimas fatais de dengue nos primeiros 50 dias do ano, sendo 15 mulheres e quatro homens, oito dos quais apresentavam comorbidades.
Além disso, há um caso confirmado de zika em Minas Gerais, juntamente com 22 casos prováveis, mas felizmente não foram registradas mortes relacionadas à doença até o momento.
Diante desse cenário preocupante, autoridades de saúde reforçam a importância da prevenção, controle e tratamento adequado dessas doenças transmitidas por mosquitos, além de ressaltarem a necessidade de medidas preventivas por parte da população, como eliminação de criadouros, uso de repelentes e busca por assistência médica ao apresentar sintomas suspeitos.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo