Morte por suspeita de dengue hemorrágica é investigada em São Francisco de Itabapoana
Um centro de referência da dengue foi aberto nesta segunda-feira (19) para atender os pacientes para desafogar demanda no hospital municipal. Cidade notificou 405 casos da doença.
Uma morte suspeita de dengue hemorrágica está sendo investigada em São Francisco de Itabapoana, município localizado no Norte Fluminense. A vítima, uma mulher de 61 anos, faleceu uma semana após dar entrada em um hospital na cidade vizinha de Campos dos Goytacazes.
O caso levantou preocupações na região, especialmente diante do aumento nos casos de dengue. Para enfrentar essa alta demanda, a Prefeitura inaugurou nesta segunda-feira (19) o Centro de Referência da Dengue (CRD). A iniciativa tem como objetivo aliviar a pressão sobre o Hospital Municipal Manoel Carola, até então a única unidade de atendimento para casos de dengue na região.
O CRD está operando na Unidade Básica de Saúde Francisco Ribeiro da Silva, localizada às margens da RJ-224, no Centro da cidade.
Segundo informações da Prefeitura, o número de notificações de dengue já alcançou a marca de 405 casos em São Francisco de Itabapoana.
Enquanto a cidade aguarda o resultado do exame da paciente de 61 anos, que veio a óbito no dia 8 de fevereiro com suspeita de dengue hemorrágica, surgem questões sobre o atendimento inicial recebido pela vítima. Ela deu entrada no hospital municipal no dia 31 de janeiro, onde foi diagnosticada inicialmente com suspeita de dengue. Posteriormente, em 1º de fevereiro, foi transferida para o Hospital Beneficência Portuguesa, em Campos dos Goytacazes, onde veio a falecer uma semana depois.
A Secretaria Municipal de Saúde teve acesso ao atestado de óbito da paciente, o qual apontou duas possíveis causas: um acidente cerebral hemorrágico e dengue hemorrágica.
Diante desse cenário, autoridades de saúde estão intensificando os esforços para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti e garantir um atendimento eficaz aos pacientes com suspeita de dengue na região.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1