Minas Gerais bate recorde de mortes por dengue com 288 óbitos neste ano
O estado de Minas Gerais enfrenta uma preocupante escalada no número de mortes por dengue em 2024, registrando um recorde histórico de 288 óbitos, conforme dados divulgados pelo painel de monitoramento de casos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Esses números superam os registros de 2016, quando o estado contabilizou 281 mortes em decorrência da doença.
Na época, Minas Gerais havia registrado um total de 435.473 casos confirmados de dengue, com outros 521.047 casos ainda em investigação em todo o estado.
Atualmente, em 2024, a situação permanece crítica, com a pasta de saúde investigando outras 780 possíveis mortes relacionadas à dengue. Os casos confirmados da doença já somam 495.490, com 1.139.456 casos sob suspeita.
O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, enfatizou que esta é a epidemia mais severa de dengue enfrentada pelos mineiros. “Nunca vivenciamos uma inclinação tão acentuada da dengue em nossa história. Já ultrapassamos o valor máximo do pico dos anos anteriores. Portanto, não há dúvida de que 2024 será o pior ano de dengue em Minas Gerais”, declarou o secretário.
Com relação ao combate à dengue, o Brasil registrou meio milhão de casos prováveis da doença desde o início de 2024. Apenas em Minas Gerais, 18 pessoas perderam suas vidas, sendo quatro em Belo Horizonte. No início do ano, a capital mineira decretou estado de epidemia de dengue, com uma incidência de aproximadamente 484,6 casos por 100 mil habitantes.
Diante desse cenário preocupante em todo o país, é crucial intensificar os esforços para combater a dengue. A Agência Gov destaca que são necessários apenas 10 minutos diários para garantir a segurança de cada cidadão e prevenir a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Medidas simples, como eliminar recipientes que acumulem água parada e manter caixas d’água e piscinas devidamente tampadas, são essenciais para evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do BHAZ