Deputado afirma que Assembleia é um “chiqueiro e prostíbulo”
Durante discurso em plenário, o deputado estadual Sávio Souza Cruz (PMDB) acusou a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a fraudar a presença de parlamentares em reuniões ordinárias.
Quando foi impedido de continuar, ele reagiu aos berros e comparou o Legislativo mineiro a um “prostíbulo” e a um “chiqueiro”. As declarações foram feitas após o deputado Inácio Franco (PV), que presidia a sessão, não conceder a palavra ao peemedebista. Sávio acusou a Mesa Diretora de não “usar o mesmo peso” para a oposição e os deputados da base aliada do governo de Minas. O peemedebista tentou discursar ao microfone da Casa para criticar a condução dos trabalhos na Assembleia, mas foi impedido por Inácio Franco, que havia acatado a solicitação do deputado Duarte Bechir (PSD) para a verificação de quórum. A decisão do verde irritou o peemedebista, que, fora do microfone, exaltou-se e, em tom de voz elevado, se disse com “nojo” da Casa e chamou a Assembleia de “prostíbulo” e “chiqueiro”. O peemedebista ainda disse que “em um puteiro existem mais regras (do que na assembleia)”.
Nenhum membro da Casa respondeu à acusação. Alguns colegas tentaram apaziguar os ânimos. Outros se indignaram e falaram em quebra de decoro.
Falta de acordo impede votação
Após passarem todo o mês de agosto sem apreciar nenhum projeto de lei em plenário, a primeira sessão, marcada por muito bate-boca dos deputados, também passou em branco. A falta de acordo da base aliada do governo com a oposição impediram a agilização da votação.
A Câmara votou apenas um dos 18 vetos que aguardam na pasta. O veto é ao projeto de lei que torna obrigatória a notificação aos órgãos de segurança pública do ingresso na rede de atendimento à saúde de pessoa ferida com arma de fogo trava a pauta para a votação das demais propostas.
Fonte: O Tempo
Foto: ALMG