Casal de adolescentes é suspeito de matar motorista de aplicativo
Jovem teria disparado contra a cabeça do condutor após desentendimento em Santa Cruz de Minas
Na noite de quarta-feira, 10 de julho, por volta das 19h30, em continuidade aos trabalhos relativos ao homicídio consumado, registrado em data pretérita em Santa Cruz de Minas, no Campo das Vertentes de Minas, tendo como vítima um homem de 33 anos, motorista de aplicativo, em dado momento, um casal de menores, tendo ela, 16, e ele, 17 anos, se apresentou na Polícia Militar, confessando a autoria do crime.
De acordo com os relatos, no dia 08 de julho, última segunda-feira, a vítima teria chegado num loca, situado no Bairro Cohab, e comprado um papelote de cocaína da adolescente.
Como a vítima trabalhava de motorista de aplicativo, e já teria comprado drogas dela, em outras ocasiões, o casal de menores pediu uma carona até uma propriedade rural, no município de Prados (MG), onde eles encontrariam algumas garotas.
Também havia um amigo da vítima no banco da frente, o qual era branco, gordo, e de estatura mediana.
Os adolescentes deslocaram no banco traseiro, e, em certa altura do percurso, acenderam um cigarro, momento em que o motorista teria ficado nervoso, os mandando apagarem, proferindo diversos palavrões.
Ofendidos com a situação, e transtornados, sob efeito de drogas, o menor pediu que parasse o automóvel próximo ao trevo de Prados, para ele urinar, momento em que empunhou um revólver, calibre .38, e realizou um disparo contra a parte de trás da cabeça do motorista.
Nesse momento, disseram para o passageiro do banco da frente ir embora, e sumir. Em seguida, retiraram o corpo do automóvel, arrastando-o até a margem da via, onde o abandonaram.
Logo após cometerem o crime, os autores se deslocaram sentido ao município de São João del-Rei, passando por uma ponte, de onde teriam jogado a arma de fogo.
Após, abandonaram o automóvel num determinado local do Bairro Colônia do Marçal, se deslocando para suas residências, a pé.
Em contato com a Delegacia de Homicídios, responsável pela investigação, solicitou-se que os menores fossem ouvidos, e liberados, e as informações constadas, devidamente registradas, o que foi feito.
Até o momento, não foi confirmada a veracidade dos relatos dos adolescentes, e/ou se houve a participação de outra(s) pessoa(s) no crime.
Fonte: PMM