Casal é condenado a 36 anos de prisão pela morte de jovem em Ubá
O júri popular, realizado na quarta-feira (26), resultou na condenação dos réus por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, com cada um recebendo uma pena de 18 anos. Caroline está detida na Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora, desde março de 2020, enquanto Igor se encontra no Presídio de Ervália desde abril de 2022.
A defesa dos condenados ainda não se manifestou sobre a possibilidade de apelar da decisão. Em comunicado, André Squizzato, advogado da família de Elídia, expressou que a justiça foi feita, enfatizando que o resultado não se trata de vencedores ou vencidos, mas sim da realização de justiça dentro dos limites legais.
De acordo com o relatório final da investigação da Polícia Civil, no dia 2 de julho de 2019, Caroline, Igor e Elídia compareceram a uma festa em Ubá e, após o evento, dirigiram-se ao Instituto Estadual de Florestas (IEF). No local, as três pessoas se deslocaram para um matagal, onde Caroline e Elídia entraram em uma luta corporal. Durante a briga, Caroline asfixiou Elídia até a morte.
Após o homicídio, Caroline removeu a calça e a roupa íntima da vítima, na tentativa de simular um estupro, e cobriu o corpo com vegetação para ocultá-lo. Igor, segundo a investigação, teria presenciado o crime e colaborado na ocultação do cadáver. O corpo de Elídia foi descoberto pelo tio da jovem em um matagal nas proximidades da MGT-265.
Investigações também revelaram que o casal tinha ligações com atividades criminosas na “deep web”, demonstrando interesse em temas como satanismo, pedofilia e maus-tratos a animais. Caroline já havia sido investigada pelo Gaeco de São Paulo devido à administração de um perfil associado a esses crimes na plataforma.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1