Israel monitora aumento da presença do grupo terrorista Hezbollah no Brasil e América Latina

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O governo de Israel tem demonstrado crescente apreensão quanto à expansão da influência do Irã, especialmente na América Latina. De acordo com informações fornecidas pela embaixada israelense na Costa Rica, o grupo terrorista Hezbollah e radicais iranianos têm estabelecido “bases” em vários países da região, incluindo o Brasil.

Em novembro de 2023, ativistas ligados ao Hezbollah foram presos em território brasileiro, o que intensificou a preocupação das autoridades israelenses. “Estamos receosos de que existam mais casos que ainda não descobrimos”, declarou um representante da embaixada, sem fornecer detalhes adicionais sobre as detenções ou as investigações em andamento.




Israel tem colaborado ativamente com os serviços de inteligência de diversos países latino-americanos para localizar e prender membros de grupos terroristas apoiados pelo Irã. Segundo a embaixada, operações realizadas no último ano resultaram na interceptação de células terroristas na Argentina, Colômbia, México e Peru, mas ainda há incerteza sobre a presença de outros grupos na região.

Além disso, a relação estreita entre o Irã e governos considerados hostis a Israel, como os da Venezuela e Nicarágua, agrava as preocupações. Esses países, liderados por Nicolás Maduro e Daniel Ortega, respectivamente, já demonstraram alinhamento com o regime iraniano, o que potencializa o risco de que as operações terroristas se intensifiquem na América Latina.




A embaixada destacou a preocupação com o fato de um funcionário iraniano, procurado pela Argentina por seu envolvimento no atentado terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em 1994, ter sido um dos convidados de honra na posse de Ortega em janeiro de 2022. O ataque à AMIA, que deixou 85 mortos, é considerado o maior ato terrorista da história da Argentina e, de acordo com Israel, teve o apoio do Hezbollah e do governo iraniano, que nega as acusações.

As autoridades israelenses temem que a Nicarágua, em virtude de seus laços com o Irã, se transforme em uma base de treinamento e recrutamento de terroristas no continente, replicando modelos já descobertos em outros países, como o Brasil. A possibilidade de novos atentados, semelhantes ao da AMIA, preocupa os serviços de inteligência israelenses, que seguem monitorando de perto a situação na região.




Fonte: Guia Muriaé, com informações do R7




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