Homem mata o próprio pai, o irmão e um PM, fere outras dez pessoas e é achado morto

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O cerco a um homem armado no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, na região do Vale do Sinos, chegou ao fim na manhã desta quarta-feira (23), após mais de 10 horas de confronto. O saldo trágico da operação incluiu quatro mortos e nove feridos, entre eles, agentes de segurança e familiares do atirador, identificado como Édson Fernando Crippa, de 45 anos.

A Brigada Militar foi acionada por volta das 22h40min de terça-feira, após Eugênio Crippa, de 74 anos, ligar para o 190 informando que seu filho Edson estava mantendo ele e sua esposa reféns dentro de casa. Ao chegar à residência, na Rua Adolfo Jaeger, os policiais foram recebidos com tiros disparados pelo suspeito, que se refugiou dentro do imóvel após o primeiro confronto.




O soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, foi uma das vítimas fatais, baleado logo no início da ocorrência. Além do policial, o pai e o irmão do atirador também foram mortos. A mãe e a cunhada de Édson ficaram feridas no ataque.

Com o aumento da gravidade da situação, reforços da segurança pública foram acionados, incluindo agentes da Guarda Municipal e da Brigada Militar. Durante as tentativas de negociação, o atirador continuou disparando, ferindo outros sete policiais, incluindo um guarda municipal.




O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi chamado para intervir e, após tentativas frustradas de negociação, decidiu invadir a casa na manhã desta quarta-feira, por volta das 8h30min. No local, os agentes encontraram o suspeito já sem vida. De acordo com informações fornecidas pela família, Édson Crippa era caminhoneiro e havia realizado diversos cursos de tiro ao longo dos anos. Ele estava armado com duas pistolas, um rifle e uma espingarda.

A operação mobilizou um grande contingente policial e causou grande comoção entre os moradores da região. As autoridades seguem investigando o caso para entender as motivações por trás do ato violento, enquanto os feridos recebem atendimento médico e as famílias das vítimas lidam com as consequências da tragédia.




Comandante relata surpresa dos policiais diante de disparos durante cárcere privado em Novo Hamburgo

Após o trágico desfecho de uma ocorrência de cárcere privado que resultou na morte de quatro pessoas no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, Alexander dos Santos, detalhou como os policiais foram surpreendidos pela ação violenta do atirador. Identificado como Édson Crippa, de 45 anos, o agressor iniciou os disparos de forma inesperada, levando ao cerco que se estendeu por mais de 10 horas.

De acordo com o comandante, os policiais que chegaram ao local para atender a uma ocorrência de desavença familiar foram inicialmente recebidos pelo casal de idosos, pais de Crippa. “Os nossos policiais nem chegaram a entrar na casa. Eles estavam ali para entender a situação familiar quando, de forma abrupta, foram surpreendidos pelos disparos do agressor”, relatou Santos durante coletiva de imprensa.




O comandante destacou que não houve falha na abordagem inicial. “Esses tipos de ocorrências são comuns no nosso dia a dia. Os policiais se aproximaram para conversar com os envolvidos, buscando entender o que estava acontecendo. Foi neste momento que o agressor reagiu de maneira extremamente violenta e inesperada”, explicou.

A ação resultou na morte de quatro pessoas, incluindo o próprio atirador, seu pai Eugênio Crippa, de 74 anos, seu irmão Everton Luciano Crippa, de 49, e o soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, que foi atingido nos primeiros disparos.




Outras vítimas foram socorridas e encaminhadas para atendimento médico. A mãe e a cunhada do atirador estão internadas no Hospital Centenário, enquanto dois policiais militares seguem em estado grave no Hospital Municipal: Rodrigo Weber, de 31 anos, e João Paulo Farias, de 26, este último com um ferimento grave na cabeça. Ambos estão passando por cirurgias.

O guarda municipal Wolmir de Souza, de 54 anos, também foi ferido, com três tiros, mas apresenta quadro estável. Outros três policiais atingidos, Eduardo de Brida, de 32 anos, ferido no tornozelo, Josiane Muller, de 38, ferida no ombro, e Leonardo Valadão Alves, que foi atingido de raspão, já foram atendidos e estão em recuperação. O tenente-coronel Felipe Costa Santos Rocha, que sofreu ferimentos leves por estilhaços, não precisou de atendimento médico.




A ocorrência que começou como um caso de violência doméstica se transformou em um dos episódios mais violentos enfrentados pela polícia na região. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) encerrou o cerco após negociações frustradas, encontrando Édson Crippa morto dentro do imóvel. A investigação prossegue para esclarecer os detalhes do caso e as motivações por trás da tragédia.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do R7




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