Quadrilha aplicava golpes contra idosos e causou prejuízo estimado em R$ 5 milhões

Operação ‘Ouro de tolo’ indiciou seis pessoas por estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa em Juiz de Fora

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Após quatro meses de investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa quinta-feira (6/11), a operação Ouro de Tolo, que resultou no indiciamento de seis pessoas envolvidas em um complexo esquema de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

A investigação, conduzida pela 5ª Delegacia de Polícia Civil, apurou crimes cometidos contra 11 idosos e uma pessoa com transtorno mental. A quadrilha atuava em diversas cidades do Brasil e causou um prejuízo estimado em R$ 5 milhões ao longo de aproximadamente dois anos. Os investigados, quatro mulheres e dois homens com idades entre 30 e 47 anos, organizavam-se em três núcleos que atuavam de forma coordenada.




Divisão de tarefas

Pelo núcleo bancário do grupo criminoso, e com a ajuda de funcionários de um banco no centro da cidade, as líderes da quadrilha levavam as vítimas até a agência sob a falsa promessa de renegociação de dívidas. No local, com a cumplicidade dos funcionários, realizavam novos empréstimos sem o consentimento das vítimas, que tinham seus cartões de benefícios retidos. O grupo se aproveitava da vulnerabilidade de pessoas com deficiência mental e física, incluindo uma pessoa temporariamente cega.




Já os integrantes do núcleo de falsidade ideológica eram responsáveis por inserir dados falsos no sistema bancário, realizando portabilidade de contas e aprovação de créditos sem autorização das vítimas.

Havia, ainda, um núcleo do golpe do financiamento de veículos.
Em parceria com funcionários de uma loja de veículos em Mogi das Cruzes (SP), os criminosos usavam dados bancários de pessoas de Juiz de Fora para financiar carros em nome de terceiros. Os veículos eram revendidos a preços abaixo do mercado, e as parcelas do financiamento não eram pagas.




Segundo a delegada Bianca Mondaini, todos os núcleos foram desarticulados e os envolvidos indiciados pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa. “Se condenados, os investigados, que por enquanto aguardam o processo em liberdade, podem enfrentar uma pena de até 29 anos de prisão”, explicou a delegada.

As investigações continuam visando identificar novas vítimas e desdobramentos da organização criminosa.




Alerta

A Polícia Civil alerta que outras vítimas podem surgir após a divulgação do caso e orienta que procurem a 5ª Delegacia de Polícia Civil, localizada à Rua Nossa Senhora de Lourdes, 373, bairro Nossa Senhora de Lourdes.




Fonte: PCMG




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