Políticas educacionais e sociais contribuem para IDH crescer

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A integração de políticas educacionais e sociais contribuiu para a elevação do índice de desenvolvimento humano (IDH) brasileiro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 24, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). “A combinação das políticas na área social, de educação e saúde é o grande segredo para avançar ainda mais nesses indicadores”, afirmou o ministro da Educação, Henrique Paim, em entrevista coletiva que contou com a participação dos ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e da Saúde, Arthur Chioro.




Conforme o relatório da Pnud, o Brasil subiu uma posição no IDH — passou da 80ª para 79ª em 2013, dentre 187 países analisados.

De acordo com Paim, o IDH reconhece o trabalho pela inclusão na educação desenvolvido nos últimos anos, principalmente por meio de políticas afirmativas. “O número de inscrições no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] mostra essa mudança no imaginário da população jovem com a educação, muito impulsionada pelas políticas afirmativas”, disse.




Um dos indicadores analisados, a média de anos de estudo das pessoas com 25 anos ou mais, aponta evolução significativa. Em 1980, essa média era de 2,6 anos. Uma situação grave, segundo o ministro, pois boa parte da população era analfabeta. Pelo IDH, esse índice hoje seria de 7,2 anos. No entanto, o número atualizado pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegaria a 7,6 anos.

O outro indicador na área de educação é a expectativa de anos de estudo que uma criança em idade escolar pode ter. Em 1980, a expectativa era de 9,9 anos. Passou para 14,3 anos em 2000 e chegou a 15,2 anos em 2013, conforme o IDH. Com base nas estatísticas atualizadas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que incluem as matrículas de crianças de 5 anos que estão na pré-escola e dos adultos com mais de 40 anos que frequentam o ensino fundamental ou médio, o total de anos esperados de escolaridade passaria para 16,3.




Entre os países integrantes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a expectativa de escolaridade brasileira é a mais elevada, próxima também de países como Suíça (15,7 anos), Japão (15,3 anos) e Chile (15,1 anos). Consideradas essas atualizações no desempenho da área de educação, assim como na expectativa média de vida — hoje seria de 74,8 anos, em vez dos 73,9 anos referentes a 2010, constantes do relatório do Pnud —, o IDH brasileiro subiria de 0.744 para 0.764. Com isso, o país saltaria da 79ª posição para a 67ª no ranking dos 187 países analisados.

O IDH avalia o progresso de longo prazo em três dimensões básicas — vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e padrão de vida decente. Quanto mais próximo do número um, melhor o indicador.




Fonte: MEC




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