Pix vai ser taxado em 2025? Entenda regras e saiba o que esperar com mudanças na presidência do BC
O Pix, principal método de transferência de recursos no Brasil, entrou no radar da Receita Federal neste início de 2025.
A partir de 1º de janeiro, transações realizadas via Pix que ultrapassem R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas passaram a ser informadas ao Fisco, como parte das novas medidas de fiscalização.
Desde seu lançamento em 2020 pelo Banco Central, o Pix tem revolucionado o sistema financeiro brasileiro por sua praticidade, rapidez e segurança. No entanto, a recente regulamentação que prevê o monitoramento das transações trouxe dúvidas e preocupações aos usuários, especialmente diante dos rumores nas redes sociais sobre uma possível taxação do serviço em 2025.
Até o momento, o Banco Central, agora sob a gestão de Gabriel Galípolo, não anunciou nenhuma alteração nas regras do Pix. As resoluções vigentes desde o lançamento do serviço permanecem válidas, e pessoas físicas continuam, em regra, isentas de tarifas para enviar ou receber transferências.
Contudo, existem situações específicas em que tarifas podem ser cobradas pelas instituições financeiras que oferecem o serviço. Entre as principais hipóteses estão o envio de mais de 30 Pix por mês, o uso de QR Codes dinâmicos e o recebimento de transferências para fins comerciais. No caso das empresas, há cobrança quando o recebedor utiliza QR Codes ou quando transações são realizadas entre pessoas físicas e jurídicas.
Apesar das preocupações, especialistas afirmam que, caso novas regulamentações sejam implementadas neste ano, as mudanças devem impactar principalmente pessoas jurídicas e empresas, sem trazer novos encargos para pessoas físicas. O Banco Central reforça que quaisquer alterações serão previamente comunicadas à população.
Enquanto isso, o Pix segue como uma ferramenta essencial no dia a dia dos brasileiros, consolidando-se como o queridinho dos meios de pagamento no país.
Fonte: Guia Muriaé