Proteção previdenciária cresce no País e é a melhor desde 1992
O número de pessoas com idades entre 16 e 59 anos protegidas pela Previdência Social, atingiu a marca de 64 milhões em 2013. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Previdência nesta quarta-feira (21), essas pessoas são parte de um universo de 88,2 milhões de pessoas que se declararam ocupadas o período.
Isso representa uma cobertura de 72,5%. Significa que de cada dez trabalhadores, sete estavam socialmente protegidos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) e estão sendo publicados como parte da divulgação especial que comemora os 92 anos da Previdência.
De acordo com um estudo do Departamento do Regime Geral de Previdência Social, a maior categoria com pessoas protegidas é a de contribuintes do Regime Geral de Previdência Social (RGPS): 56,8% dos ocupados com idades entre 16 e 59 anos.
Se considerado o gênero, em 2013, a proteção social ficou bastante próxima entre homens e mulheres: 72,7% entre eles e 72,3% entre elas.
Ainda de acordo com a Pnad, 24,2 milhões de trabalhadores estavam sem cobertura previdenciária em 2013. Desses, 13,3 milhões tinham capacidade contributiva, com renda igual ou superior a um salário mínimo e, portanto, poderiam contribuir para a Previdência Social. Já o número de pessoas com rendimento inferior a um salário mínimo foi de 10 milhões, segundo a pesquisa.
Maioria de idosos é protegida
Os dados da Pnad mostram que uma enorme maioria dos idosos conta com a proteção social da Previdência. A cobertura previdenciária das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos foi estimada em 81,9% – cerca de 21,5 milhões de pessoas em 2013 (10 milhões de homens e 11,5 milhões de mulheres).
A proteção social entre os homens foi maior, chegando a 86,1%, enquanto que entre as mulheres foi de 78,5%.
“Essa melhora na taxa de cobertura entre os idosos, segundo análise do departamento do RGPS, é resultado, principalmente, do aumento da proteção de mulheres idosas, já que a série referente aos homens permanece, praticamente, estável desde 1993. A fatia de mulheres protegidas passou de 66,4%, em 1992, para 78,5%, em 2013”, informa a Previdência.
Mudança
Depois de um longo período de quedas consecutivas na taxa de proteção social dos trabalhadores ocupados com idade entre 16 e 59 anos, os dados da Pnad revelam uma mudança de comportamento dos brasileiros. Segundo o estudo, no período de 1992 a 2002, o percentual de protegidos diminuiu. Passou de 66,4% para 61,7%. No entanto, entre 2002 e 2013, os números mostram a reversão dessa tendência, com uma melhora expressiva no nível de cobertura, que passou de 61,7% para 72,5% – o melhor resultado registrado para esse indicador.
Para acessar o estudo completo clique aqui.
Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Previdência