Minas Gerais tem um caso confirmado de Febre Chikungunya, registrado em Viçosa

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Em 2015 foi confirmado um caso de Febre Chikungunya em Minas Gerais. Outros seis casos foram descartados e cinco estão em investigação. O caso confirmado neste ano foi importado da Colômbia e ocorreu em mulher de 27 anos, residente em Viçosa.

Sobre a hipótese de um caso de febre Chikungunyua divulgado na imprensa nesta sexta-feira (27), de um homem no município de Nova Serrana, a Secretaria de Estado de Saúde informa que: o referido paciente não consta na lista de casos suspeitos nem confirmados de chikungunya em Minas Gerais ou do Ministério da Saúde, também não há histórico de deslocamento para regiões onde há transmissão da doença. Até o momento não há registros de qualquer exame que possa comprovar a doença. Segundo informações não oficiais o paciente foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento do município de nova Serrana e o médico suspeitou de Febre Chikungunya em função das fortes dores musculares que o mesmo apresentava. Atualmente constam dois casos descartados de febre Chikungunya no município de Nova Serrana, ocorridos em 2014.




A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa ainda que o processo de investigação do caso está em andamento e sendo conduzido pela Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis e que assim que concluído será devidamente divulgado.

Em 2014 foram confirmados 7 casos da doença no estado




Em outubro de 2014, a SES-MG confirmou o primeiro caso de Febre Chikungunya no Estado. Tratava-se de uma mulher de 48 anos, moradora de Matozinhos, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em se tratando do primeiro caso da doença com transmissão dentro do estado e considerando que não houve nenhum caso suspeito nas proximidades, foi realizado um outro exame no Instituto Evaldo Chagas (PA), referência nacional para Arboviroses. Os resultados dos exames realizados no instituto deram negativo para Febre Chikungunya, o que descarta o caso. A SES ressalta que resultados falso-positivos podem ocorrer nas técnicas laboratoriais disponíveis para esse tipo de diagnóstico, principalmente quando se trata de uma doença que circula no país há pouco tempo.

Em setembro de 2014 o Ministério da Saúde confirmou a circulação do vírus da Febre Chikungunya em municípios brasileiros de forma autóctone (com transmissão dentro da própria região). Este novo agravo tem sintomas parecidos com os da dengue, porém com dores mais intensas, além da possibilidade de desenvolver sintomas nos cursos subagudo e crônico, podendo assim permanecer por meses ou até mesmo anos. O Estado de Minas Gerais possui ambos os vetores transmissores da doença em mais de 80% dos municípios mineiros.




Fonte: SES-MG




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