Instituições e populares discutem ampliação dos Direitos da Mulher em Muriaé
Mais direitos, participação e poder para as Mulheres, este foi o tema abordado na 2ª Conferência Municipal dos Direitos da Mulher, que aconteceu nesta terça-feira (9), entre 8 e 17 horas, no Teatro Zaccaria Marques. Da reunião com formação de grupos de estudo saíram algumas propostas que serão levadas para o Governo do Estado de Minas Gerais, para que sejam estudadas e, caso sejam vistas como imprescindíveis à melhoria da qualidade de vida e direitos da mulher, sejam implantadas através de leis e estatutos.
Dentre as inúmeras questões definidas nos grupos de estudo, algumas das propostas enviadas dizem respeito à equiparação do sistema de políticas públicas para mulheres residentes nas áreas rurais; equiparação salarial para as mulheres; criação, otimização e ampliação de delegacias especializadas com equipe multidisciplinares, focando a reestruturação das regionais para um atendimento mais humanizado; a prevenção, através das mídias para efetivação dos deveres e recursos para a política da mulher e a efetivação da saúde pública voltada especificamente à mulher.
Na abertura, o Chefe de Gabinete Adellunar Marge representou o prefeito Aloysio Aquino dando exemplo da mulher que construiu a raça humana; assim como a secretária de Desenvolvimento Social – que compreende o Conselho da Mulher dentro de sua Secretaria e, também Rosa Dutra, a presidente do Conselho, que lembrou que é preciso que não se esqueça do sistema político nacional, regional e municipal que ainda é fortemente dominado pelo poder masculino, levando estas, à melhores condições de trabalho, enfrentamento em relação à violência entre outros.
O principal palestrante da Conferência foi o delegado da Divisão de Homicídios da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Muriaé, Rangel Martino de Oliveira Paiva, que dissertou sobre o evento que levou a criação da Lei Maria da Penha e a criação da Lei 11.340 elaborada para proteger a idoneidade das mulheres.
Fonte: PMM