Papagaio e Santa Terezinha garantem a alegria dos foliões no domingo de Carnaval
Com muito samba no pé e apoio das suas comunidades o Bloco do Papagaio e a Escola de Samba Unidos do Santa Terezinha cumpriram, e bem, a missão de defender suas cores e comunidade na avenida. Centenas de foliões acompanharam os cortejos que vieram lindos em cores e animação.
O Santa Terezinha com as cores vermelho e branco trouxe dois carros alegóricos, baianas, alas mirins, alegorias e uma bateria com ritmo forte sob a batuta de Mestre Pedrão. Demonstrando que a tradição carnavalesca é uma das particularidades da comunidade os foliões da agremiação deram uma aula de como se faz um belo Carnaval, em pouco tempo e dinheiro.
Por sua vez, o Bloco do Papagaio também fez um desfile marcado pela empolgação e criatividade. Com as cores verde e laranja, o Bloco demonstrou força e presença de comunidade arrastando uma multidão de foliões . Com seu desfile aberto por um casal em pernas de pau, a agremiação trouxe como novidade a presença das baianas, além das tradicionais alegorias.
Realmente foi um domingo de grandes emoções para quem foi para a praça João Pinheiro, assistir os desfiles dos blocos e escolas de samba. É nítida a sensação de que o Carnaval de Rua em Muriaé ressurgiu e está melhorando a cada ano. Não havia mais Carnaval no município e os foliões tinhas de ir para as cidades vizinhas ou para as praias do Espírito Santo. Hoje, pode-se ficar aqui, porque existe opção de brincar o Carnaval da forma mais tradicional, na rua.
Percebe-se o fenômeno do pipocar de blocos nos mais variados bairros da cidade dando a Muriaé uma característica muito particular no campo da cultura. Nos bairros e comunidade os blocos são organizados partindo do princípio que há um movimento de incentivo por parte do poder público e as agremiações estão organizadas em torno da Liga Carnavalesca de Muriaé.
Quando acontece a junção da vontade popular e apoio dos gestores a tendência é de crescer a economia criativa e solidária do Carnaval… aí, já é uma outra história.
Fonte: Sandro Carrizo