Marcha contra a sujeira no Rio Fubá em Miraí
Depois de uma limpeza geral feita por uma draga alugada pela Prefeitura de Miraí, no ano passado, obra que custou cerca de R$ 150 mil à Prefeitura, o Rio fubá volta a apresentar acúmulo de lixo em suas margens.
Massacrado pelo derramamento de lama do rompimento da barragem de lavagem de bauxita da mineradora Rio Pomba Cataguases, em 2007, o Rio Fubá estava assoreado e coberto de mato, além da agressão que sofre com a urbanização descontrolada. O rio virou esgoto a céu aberto e lixeira de pessoas inconcientes. Se não bastasse, a forte estiagem dos últimos anos quase secou as águas do Fubá, transformado hoje num pequeno riacho que corre em direção ao Rio Muriaé, onde deságua ainda em território miraiense, pois é um rio totalmente municipal, ou seja, nasce e deságua em solo de Miraí, cortando a cidade no sentido norte-sul.
Para conscientizar a população sobre a importância da preservação do Rio Fubá, as secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, Educação e o Seviço de Combate à Dengue se uniram para organizar uma caminhada ecológica, reuniu alunos das escolas municipais, funcionários da Prefeitura, secretários de governo e também o prefeito José Ronaldo e a primeira-dama, Isabel Milani, secretária de Assistência Social. O ponto mais crítico de lixo jogado na margem do Fubá fica nas proximidades da ponte da Vila da Duarte, onde os agentes de combate à dengue recolheram grande quantidade de sujeira e fincaram uma faixa de protesto contra este tipo de atitude de sujar o rio. A marcha saiu do Grupo Escolar Dr Justino Pereira, seguiu pela rua Lacerda Werneck, foi até à ponte e de lá percorreu toda a Vila Duarte.
Fonte: PMM