Conheça mitos e verdades sobre o câncer de mama
Se descoberta do câncer de mama é um choque para a maioria das mulheres, a confusão sobre as origens da doença alimenta mitos que podem atrapalhar a identificação do problema. O chefe da unidade de oncologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Marcos Santos, avalia que as pessoas tentam “adiar” a doença reproduzindo esses mitos.
“A gente tem essa tendência, quando não consegue explicar alguma coisa do ponto de vista científico, de buscar alguma explicação que nos tranquilize. Até para pensar que estamos mais distante da doença e saber do que a gente está se protegendo” avalia.
Conheça abaixo as verdades e mitos sobre o câncer de mama, uma doença que neste ano deve acometer mais de 57 mil mulheres no Brasil.
Verdades
Vida saúdavel evita o câncer de mama?
Estima-se que 30% dos casos da doença possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como: praticar atividade física regularmente, alimentação saudável, peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Amamentar protege o peito do câncer de mama?
Amamentar é um importante fator de proteção, porque quando bebê mama as células mamárias ficam ocupadas com a produção de leite e se multiplicam menos.
Obesidade pode causar a doença?
O excesso de peso aumenta o tecido gorduroso do corpo, o que eleva o nível de estrogênio. Esse hormônio estimula a reprodução de células de glândula mamária.
Mitos
Alimentos cozidos em forno de micro-ondas podem provocar câncer?
As micro-ondas não tornam o alimento radioativo, nem apresentam risco de exposição à radiação desde que usadas de acordo com as instruções.
O câncer é hereditário?
Em geral, o câncer não é hereditário. Entretanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação de carcinógenos. No Brasil, de 5% a 10% do total de casos tem relação com hereditariedade genética.
Só o caroço é sinal da doença?
Assim como nem todo nódulo (ou caroço) é sinal de câncer de mama, não é apenas por meio dele que se descobre a doença. Existe outra forma de identificar a doença: a microcalcificação, que só pode ser identificada pela mamografia.
Fonte: Fonte: Instituto Nacional do Câncer (Inca), Ministério da Saúde e Hospital Universitário de Brasília (HUB)