Câmara Municipal de Muriaé realiza audiência pública sobre a questão da saúde no município
A situação financeira e a condição do atendimento da Casa de Caridade Hospital São Paulo (HSP) foram os principais assuntos da audiência pública que aconteceu na Câmara Municipal de Muriaé na noite da última segunda-feira (12). Diretores das instituições hospitalares públicas e privadas, médicos, enfermeiros, secretário municipal de saúde além da população, participaram de um debate que previa soluções ao sistema existente.
O hospital foi questionado quando a qualidade do serviço prestado. Rita de Cássia Pereira, Diretora Administrativa do HSP, apresentou a população a real condição da instituição, em seu discurso ela ressaltou o déficit causado pelo atendimento de pronto socorro na cidade, que gira em torno de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Hoje o hospital é a principal porta de entrada no pronto atendimentos na cidade, a diretora lembrou que a responsabilidade deste atendimento é do município.
“O Hospital São Paulo não pode negar atendimento a nenhum cidadão que procure a instituição, mas é preciso lembrar o município deve ser responsável pelo pronto socorro, como aqui em Muriaé só existe o hospital para esse tipo de atendimento, a administração repassa uma verba mensal que é insuficiente para manter o serviço”, ressaltou.
Ciente da reclamação da população quanto ao atendimento prestado a população, o presidente da Casa, Sargento Joel, convocou a audiência para que a direção pudesse explicar de maneira clara o que acontece na instituição.
“Essa audiência foi extremamente esclarecedora, conhecemos a fundo a situação que o hospital esta vivendo, a partir de agora vamos poder discutir com mais objetividade quais as medidas precisam ser tomadas para que os atendimento sejam de qualidade e igualitário. Todas as pessoas precisam ter o mesmo tipo de atendimento, rico ou pobre, não podemos admitir que a condição financeira defina qual o tipo de tratamento determinada pessoa terá. Vamos unir forças para lutar pela melhoria do repasse de verba, para podermos cobrar que todos tenham o direito á saúde garantindo na constituição federal”, afirmou.
Em relação à saúde do município, alguns médico que atendem em PSF´s questionaram a condição estrutural, dizendo a falta de itens básico como papel toalha, medicamentos prejudica o atendimento.
Fonte: Câmara Municipal de Muriaé