Crise hidríca é discutida por autoridades de Guiricema, VRB e São Geraldo
Já é evidente em algumas localidades a falta de água constante nas caixas d’água e reservatórios. Famílias tem passado dias sem água, vivendo momentos de racionamento e rodízios. Em busca de uma solução para este problema e evitar um agravo, autoridades das cidades de Guiricema, Visconde do Rio Branco e São Geraldo se reuniram na Câmara de riobranquense onde debateram sobre o assunto.
Como únicos representantes do município de Guiricema, os vereadores José Teixeira Rodrigues Júnior e José Adilson Braga Filho ouviram as propostas e projetos levantados e defenderam mais conscientização entre a população, além de maiores investimentos dos municípios na recuperação de nascentes e matas ciliares. “Em nosso município notamos que muitos rios tem secado e mudado a paisagem nos nossos arredores. Muitas vezes achamos que a seca não está perto de nós, que é coisa de televisão, mas temos que investir em políticas de recuperação de nascentes e matas ciliares, mas principalmente de conscientização”, disse Juninho.
O encontro contou ainda coma participação dos prefeitos de Visconde do Rio Branco, Iran Silva Couri, de São Geraldo, Marcílio Moreira Barros, de Coimbra, Maria Raimunda dos Santos Martins, além de vereadores, representantes do Ministério público e o professor do Departamento de Geografia da UFV, Dr. André Luiz Lopes de Faria. “É muito importante essa mobilização das autoridades, que tem demonstrado preocupação com a crise hídrica. Mas lamentamos que a Copasa não tenha enviado representantes para que pudesse nos ouvir e trabalhar em conjunto com a gente”, destacou o vereador José Adilson.
Durante a reunião foi apresentado aos presentes um projeto da Prefeitura de Visconde do Rio Branco de Recuperação da Serra da Piedade e da Serra de Santa Maria, que estabelece um convênio de cerca de dois milhões de reais para que Visconde do Rio Branco receba um projeto piloto com a Universidade Federal de Viçosa e assim recuperar as nascentes da Serra da Piedade, que já é uma área de proteção ambiental e possui os principais mananciais que abastecem a cidade. O projeto tem previsão de duração de quatro anos e inclui abertura de barraginhas, cercamento de nascentes e recuperação de áreas degradadas, e será ampliado para a Serra de Santa Maria. “Temos que nos unir e buscar trazer para nossa cidades boas ideias como esta, que só vão garantir benefícios a todos, além de evitar transtornos futuros”, defende Juninho.
Fonte: CMG
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