Muriaé registra redução do índice de infestação de dengue nos últimos meses do ano
Os índices de infestação causados pelo Aedes aegypti em Muriaé reduziram de 2,6 para 0,9 de outubro de 2016 para o mesmo período de 2017, uma queda de 65% de ano para ano. Os dados são do Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), realizado pela Vigilância Ambiental e publicado pelo Ministério da Saúde. Os resultados foram consequência de ações como visitas periódicas às residências, campanha educativas, atendimento às denúncias e força tarefas de limpeza organizadas pela Prefeitura. A redução do índice representa diminuição da possibilidade de epidemia causada pelo mosquito.
A Secretaria Municipal de Saúde realizou neste ano mais de 215 mil visitas domiciliares e produziu 136 mobilizações em escolas, empresas e feiras, além de visitar mais de dois mil pontos estratégicos, como oficinas, material de reciclagem e postos de combustíveis, retirando pneus e excessos de plásticos. O trabalho do setor de Vigilância Ambiental envolve médicos da rede pública, enfermeiras do Hospital São Paulo, coordenadoras das UBS’s e lideranças da cidade. “Estamos realizando grande número de ações para eliminar os focos e combater o mosquito Aedes na cidade. Cada casa que se encontra um foco, é notificada e reavaliada em um menor espaço de tempo”, lembrou a diretora do setor de Vigilância em Saúde Ambiental, Carla Morcerf.
As campanhas “Conhecer para Combater”, praticadas em praças e eventos, também são importantes para a conscientização. Agentes de endemias oferecem panfletos explicativos e ensinam a cuidar de residências e quintais. “Os bairros foram mapeados e divididos em cinco áreas. As casas estão recebendo vistoria a cada dois meses, que equivale ao tempo que se leva para passar por todos os locais e retornar a cada região. Estamos permanentemente vigilantes, mas esse trabalho depende do auxílio e prevenção de todos”, explicou o prefeito Grego.
Como prevenir contra o mosquito da dengue
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos em locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras. Ponha areia nos vasos das plantas, remova folhas e galhos das calhas e mantenha latas e garrafas viradas para baixo.
Fonte: PMM