Polícia Civil identifica pelo menos 240 mulheres que teriam sido “escravas sexuais” de muriaeense

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Organograma mostra esquema de perfis falsos criados por suspeito de estuprar mulheres – Foto: Divulgação/Polícia Civil
O número de vítimas do muriaeense preso pela Polícia Civil em Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passou de 173 para 240 e pode aumentar ainda mais. A Polícia Civil analisa pelo menos 1.600 contatos telefônicos que o suspeito fez, obrigando-as a fazer “nudes”.




O caso ganhou repercussão nacional nas últimas semanas e no domingo (20) o programa “Fantástico”, da TV Globo, vinculou uma reportagem especial sobre o mesmo. A expectativa dos investigadores é que, com a repercussão do caso, possam aparecer outras vítimas.

De acordo com a Polícia Civil, Roney Schelb escolhia as mulheres nas redes sociais. Após aproximação, ele prometida pagar por nudes – fotos e vídeos sexuais. O valor variava de R$ 4 a R$ 10 mil. O suspeito chegava a enviar comprovantes de transferência bancárias falsos e quando recebia as primeiras imagens começavam as chantagens.




Uma das vítimas contou à que ele chegava a pedir mais de 20 vídeos e fotos todos os dias e ela mandava o material com medo que ele tornasse o caso público a parentes e amigos.

A polícia chegou a encontrar um contrato de escravidão consentida na casa do suspeito. O documento assinado por uma das vítimas dizia que ela teria que fazer tudo que ele quisesse, sem limites. Na casa dele foi encontrado um arquivo com todas as informações das vítimas, que eram tratadas como escravas sexuais.




Segundo a polícia, várias mulheres foram obrigadas a se encontrar pessoalmente com ele e foram estupradas, em alguns dos casos ele teria as obrigado a fazer sexo sem preservativo. Outras vítimas sofreram o chamado estupro virtual, onde eram obrigadas a fazer sexo com terceiros ou até mesmo com animais, sendo que o material tinha que ser enviado ao suspeito.

O muriaeense teria feito vítimas em 11 estados e no Distrito Federal, incluindo menores de idade. A assessoria da Delegacia de Crimes Cibernéticos confirmou que ele fez pelo menos 15 vítimas na Zona da Mata de Minas, até mesmo na sua cidade natal.




O suspeito nega as acusações.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1




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