Segundo suspeito de participação no assassinato de padre de Manhumirim é preso no Rio
Equipe da Polícia Civil de Manhumirim e de Manhuaçu prendeu nesta noite de sexta feira (16), no Rio de Janeiro, o segundo suspeito de participação no assassinato do Padre Adriano, que era vigário na Paróquia de São Simão, em Simonésia.
A informação foi confirmada pelo Delegado Regional de Manhuacu, Dr Carlos Roberto. O veículo Ônix tambem foi recuperado.
A equipe que efetuou a prisão, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, foi composta pelo Delegado de Manhumirim, Dr. Glaydson de Souza Ferreira, e os investigadores Maxiliano Assereuy Pedroso, Ricardo Emiliano da Silva e Luiz Fernando Lopes de Oliveira.
PREMEDITADO
A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito policial para apurar a morte do padre na região do município de Manhumirim. O corpo da vítima foi localizado na quarta-feira (14/10) e encaminhado para exames de necropsia. Um homem, de 22 anos, foi localizado pela Polícia Militar e preso em flagrante, suspeito de participar do crime.
De acordo com o delegado Glaydson de Souza Ferreira, na quinta-feira (15/10), foi feito um novo interrogatório do investigado, além de outros levantamentos. As investigações apontam que o crime pode ter sido planejado dias antes. “Na verdade, o fato foi premeditado. No sábado, houve uma reunião entre o suspeito preso, o irmão dele e mais uma pessoa, para tramar, ao que tudo indica, esse crime de latrocínio”, revela.
Ainda segundo o delegado, a motivação seria uma possível dívida de drogas do irmão do suspeito com traficantes. Ele é do Rio de Janeiro, e, durante uma abordagem da Polícia Militar daquele estado, entorpecentes que estavam em posse dele teriam sido apreendidos. “Ele é um conhecido traficante por lá e estaria devendo uma quantia de drogas. Em razão desse prejuízo, ele teria vindo até Manhumirim para levantar o dinheiro. Foi quando tiveram a ideia de cometer esse crime”, conta Ferreira.
O delegado revela também que o padre foi morto na terça-feira (13) e que, no dia seguinte, o investigado preso teria ido ao local para colocar fogo no corpo da vítima. “Na quarta-feira, o conduzido tentou ocultar o corpo. Ao tomar conhecimento desse fato, identificamos outra pessoa, que teria conhecimento do fato e fornecido o combustível. Agora estamos trabalhando para a sua devida qualificação”, assinala.
Durante os trabalhos já realizados, a PCMG conseguiu localizar pertences da vítima, como documentos pessoais (CPF, carteira de plano de saúde, CNH) e cartões de crédito. Com a sequência das investigações, a Polícia Civil foi até o Rio de Janeiro e prendeu o segundo suspeito de envolvimento.
Fonte: Portal Caparaó