Preso suspeito de fabricar e comercializar “droga do estupro”
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante um homem, de 46 anos, investigado por fabricar e comercializar a ‘droga do estupro’, conhecida como Key. O suspeito foi surpreendido em casa, no bairro Nova Gameleira, em Belo Horizonte, na última quinta-feira (22/10). A companheira dele, de 35 anos, também foi autuada por tráfico de entorpecentes.
O casal foi preso durante cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar. Os policiais do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) apreenderam no local 270 comprimidos de ecstasy, 25 papelotes de cocaína e substância semelhante a droga Key – que passará por perícia –, além de máquinas de cartão, aparelhos celulares e material utilizado para embalagem de entorpecentes.
Em outra oportunidade, o suspeito já havia sido preso pela Polícia Civil. Na ocasião, foram encontrados com ele comprimidos de ecstasy, cocaína, cafeína, antidepressivos de uso controlado e cloridato de cetamina (medicamento veterinário usualmente utilizado em cavalos). Esses elementos eram utilizados como matéria-prima para a produção da ‘droga do estupro’.
Os dois suspeitos foram encaminhados ao Sistema Prisional, ficando à disposição da Justiça.
Droga Key
O entorpecente Key também tem denominações como ketamina, vitamin k, kit kat e special k. A substância integra o grupo das ‘drogas do estupro’, utilizada com esse objetivo e por pessoas que buscam efeito anestésico dissociativo. Conforme especificado pela Fundação para um Mundo sem Drogas, os efeitos de curto e longo prazos incluem taquicardia e pressão alta, náusea, vômito, torpor, depressão, amnésia, alucinações e problemas respiratórios potencialmente fatais.
Ainda segundo a entidade, em altas doses, os usuários experimentam um efeito descrito como estar “fora do corpo” ou de “quase morte”. Devido ao estado de sonho e desligamento que a Key cria, a pessoa que faz o uso tem dificuldades para se mover, por isso, a substância é utilizada como ‘droga de estupro’.
Fonte: PCMG