Policiais penais são condenados por facilitar entrada de drogas e celulares no presídio de Leopoldina

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Dois policiais penais foram condenados a uma pena de 10 anos e oito meses de reclusão e de um ano e três meses de detenção, além de mil dias-multa, por associação para o tráfico ilícito de entorpecentes (artigo 35 da Lei 11.343/06) e por facilitarem a entrada de telefones celulares em estabelecimento prisional (artigo 349-A do Código Penal). A decisão foi proferida pela Justiça no dia 18 de fevereiro, quando também foi decretada a perda do cargo público.

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Os crimes foram cometidos no interior do Presídio de Leopoldina, na Zona da Mata, nos anos de 2019 e 2020. O processo teve como ponto de partida as investigações que resultaram na operação Jogo Duplo, deflagrada no dia 30 de abril de 2020 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria de Justiça Criminal de Leopoldina, as Polícias Militar e Civil e o Comando de Operações Especiais (Cope) do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen).

De acordo com o MPMG, além da entrada de aparelhos telefônicos e de substâncias entorpecentes, os policiais penais, em conluio com outros indivíduos, facilitavam a entrada de materiais ilícitos para o interior das celas, colocando em risco a ordem pública e o próprio sistema prisional.

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Para o promotor de Justiça do Gaeco Regional da Zona da Mata, Breno Costa da Silva Coelho, “o Poder Judiciário, em decisão bem fundamentada, apresenta uma justa e contundente resposta às práticas criminosas ocorridas no interior do estabelecimento prisional, que colocam em evidente risco a ordem pública e a paz social”.

Operação apura possível prática de crimes de corrupção por agentes penitenciários em Leopoldina

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta quinta-feira, 30 de abril, a Operação Jogo Duplo, objetivando apurar a prática de crimes de corrupção, praticados por agentes penitenciários lotados no Presídio de Leopoldina, na região da Zona da Mata.

Foram expedidos dois mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão, os quais estão sendo cumpridos em Cataguases e Leopoldina.

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As investigações continuam tendo como foco apurar condutas de agentes públicos e terceiras pessoas, correndo o procedimento sob segredo de justiça, razão pela qual o mérito das investigações e os nomes, por ora, não serão revelados.

A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Visconde do Rio Branco e pela Promotoria de Justiça Criminal de Leopoldina, com apoio do Cope (Comando de Operações Especiais) do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Polícia Militar e Polícia Civil.

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Fonte: MPMG

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