Polícia Civil prende segundo PM envolvido na morte de manicure em Muriaé por causa de seguro de 23 milhões
Na ocasião, a vítima foi alvejada com cinco disparos de arma de fogo por um homem que conduzia um veículo Volkswagen Gol, sem placas.
A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Muriaé, concluiu que o crime foi planejado e executado por um sargento da Polícia Militar, que era primo da vítima e que fraudou diversos seguros de vida em nome dela.
O valor total do resgate girava em torno de R$ 15 milhões, mas poderia chegar a R$ 23 milhões.
Durante a apuração, os agentes descobriram ainda que o veículo utilizado pelo executor foi adquirido em Belo Horizonte, exclusivamente para a prática do crime. E foi exatamente neste contexto que o segundo militar foi preso nesta data.
Segundo o que restou apurado, foi ele quem auxiliou o autor principal, adquirindo o veículo através de artimanhas para evitar sua identificação e o repassou ao executor (primo da vítima).
Na visão do Ministério Publico, o cabo da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, lotado no Batalhão Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM) em Belo Horizonte, que não teve o nome revelado, prestou mais do que um favor ao amigo, tendo colaborado efetivamente para a trama.
Ele foi preso no Batalhão onde trabalhava numa ação conjunta do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa da Polícia Civil, com a Corregedoria da Polícia Militar e ficará à disposição da Justiça Criminal da Comarca de Muriaé.
Fonte: Guia Muriaé, com informações da PCMG