Dia da Consciência Negra é comemorado com evento ‘Rainhas Negras’
negraO projeto ‘Africanize’, criado por meio do setor de Juventude da Fundarte, realizou pelo segundo ano consecutivo a festividade ‘Rainhas Negras’ em comemoração ao Dia da Consciência Negra.
O evento realizado no Cristo Redentor teve o objetivo de unir as lideranças do movimento, assim como envolver as religiões relacionadas as causas negras.
O Africanize homenageou oito mulheres negras que fazem voluntariamente projetos sociais nos locais que residem. Houve desfiles, capoeira, dança, e música, além da eleição da ‘Rainha Negra’.
As condecoradas foram Viviane Araújo (projeto Âncora do bairro Santana), Maria das Graças (Preta) – líder da folia de Reis Anjo Gabriel; Cristiane Souza (Tina) – presidente da Associação Cultural (Ascult), criada nos bairros Padre Tiago e Vale Verde; Maria Aparecida da Silva (Cidinha), realizadora do projeto Enésio; Munik Helena (presidente da Associação de Moradores do Gaspar).
Também representaram os movimentos municipais a professora de Libras, Rosane Silva, que desenvolve um papel de inclusão social; Shirley Melo – criadora do grupo ‘Força da Raça’ e ‘Quadrilha do bairro Santa Terezinha e Thaís de Jesus, do grupo artístico ‘Dionísia Urbana’, que desenvolve peças de teatro em prol das causas negras.
O evento contou com apresentações artísticas de vários seguimentos: poema ‘Slam’ com Fefê Martinez; Grupo Raça Mix, com Walbert Luiz; Capoeira FICAG – Fundação Internacional Artes da Gerais com mestre Babinha; Grupo Força da Raça com Shirley Melo e, ainda, um espetáculo musical com Valéria Black e o produtor ‘Panda’.
As homenageadas receberam peças artesanais da artista Kéia Paulo que produziu estatuetas que representam o cotidiano de trabalhadores escravos do início do século XVII.
As atividades foram coordenadas por Fefê Martinez e Jhonatan Fragoso, com apoio do setor de Juventude, Evandro Silva.
Finalizando o ciclo de apresentações, houve o desfile das representantes da raça negra. Elas desfilaram por uma passarela de bambus e folhas secas representando a fuga dos escravos para os quilombos.
Fonte: PMM