Prefeitura de Muriaé confirma primeiro caso supeito de varíola dos macacos

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A cidade de Muriaé registrou o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos. A informação foi confirmada na tarde desta terça-feira (9) pela Secretária de Saúde, Luiza Agostini.

– Como era de se esperar, hoje viemos comunicar que o primeiro caso suspeito da doença foi identificado na nossa cidade – afirmou a mandatária da pasta.




Embora o caso esteja sob investigação, a Secretária de Saúde tranquilizou a população do município.

– O protocolo está sendo seguido com toda segurança para o paciente em questão e também para aqueles que são próximo do mesmo. Essa pessoa teve o material coletado, encaminhado ao laboratório, está em isolamento – disse Luiza Agostini.




De acordo com a Prefeitura de Muriaé, os sintomas do paciente suspeito de estar com a varíola dos macacos são leves e estão controlados.

– Vamos aguardar sair o resultado, se temos o caso positivo ou não. Hoje informamos que temos um caso suspeito, que está controlado – concluiu.




Assista ao vídeo:

Saiba mais sobre a doença




A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:




* Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;

* De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;




* Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

* Da mãe para o feto através da placenta;




* Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

* Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: Guia Muriaé

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