Caixa anuncia aumento do prazo de financiamento de programa habitacional; entenda novas regras
Além de beneficiar o mercado da construção civil, a medida permitirá uma redução de 5,0% a 7,5% nas prestações dos mutuários
A Caixa Econômica oferece, a partir desta quinta-feira (1º), novo prazo para financiamento imobiliário do programa Casa Verde e Amarela (CVA). Agora, o pagamento pode ser feito em até 35 anos. Antes o limite era de 30 anos.
Com prazo maior será possível, para famílias com renda de até R$ 8 mil, diluir o valor das parcelas do imóvel ao longo do tempo, gerando uma redução de 5,0% a 7,5 % no valor da prestação.
Principal agente financeiro do CVA, a Caixa Econômica é responsável por 99,99% da aplicação dos recursos, o orçamento do programa para 2022 é estimado em R$ 68 bilhões. A ação estimulará o setor com a produção de novos empreendimentos no segmento e aumento nas contratações.
O programa Casa Verde e Amarela tem o objetivo de estimular a aquisição de moradia pelas populações de renda mais baixa.
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A CAIXA oferece, a partir desta quinta-feira (1º), novo prazo para financiamento imobiliário do programa Casa Verde e Amarela (CVA). Agora, o pagamento pode ser feito em até 35 anos, conforme previsto na Lei 14.438/22. Antes o limite era de 30 anos.
Com prazo maior será possível, para famílias com renda de até R$ 8 mil, diluir o valor das parcelas do imóvel ao longo do tempo, gerando uma redução de 5,0% a 7,5 % no valor da prestação.
A CAIXA segue como principal agente financeiro do CVA, sendo responsável por 99,99% da aplicação dos recursos e com orçamento estimado em R$ 68 bilhões para 2022. A ação estimulará o setor com a produção de novos empreendimentos no segmento e aumento nas contratações.
Medidas de incentivo
A nova opção soma-se às demais medidas de incentivo aprovadas pelo Conselho Curador do FGTS (CCFGTS) em julho deste ano, que devem ampliar em cerca de 20% a contratação de crédito no segmento de Habitação Popular.
Houve ampliação da faixa de renda familiar para o Programa Casa Verde e Amarela com Recursos FGTS, bem como diminuição de taxas de juros.
O limite de renda familiar para o Grupo 2 passou de R$ 4 mil para R$ 4,4 mil e houve aumento de subsídio. O Grupo 3 passou de R$ 7 mil para R$ 8 mil. Em março deste ano, o Grupo 1 já havia sido reajustado de R$ 2 mil para R$ 2,4 mil.
Simulação do aumento da capacidade de pagamento
A migração de faixas de renda possibilitou o acesso a taxas mais atrativas e maior capacidade de pagamento.
Conforme exemplo abaixo, considerando um financiamento de R$ 97 mil, uma família com renda de R$ 2,7 mil tem acesso, desde 20 de julho, a uma taxa de juros de 5,25% (antes seria de 6%). Com o prazo de 35 anos, agora tem a possibilidade de reduzir R$ 100,00 na sua prestação mensal ou ampliar o valor do financiamento para até R$ 110 mil, gerando R$ 13 mil a mais de financiamento.
Linha FGTS Pró-Cotista
Em julho, também houve redução das taxas de juros no Pró-Cotista, programa destinado a quem não tem acesso ao Casa Verde e Amarela. As taxas partem de TR + 7,66% a.a. para imóveis de até R$ 350 mil, representando uma redução de 1 p.p.
Para imóveis com valor de avaliação acima de R$ 350 mil, limitado ao teto do Sistema Financeiro Habitacional, que é de R$ 1,5 milhão, a taxa foi ajustada para TR + 8,16% a.a., o que representa 0,5% de redução.
Além da redução de taxas, a quota de financiamento na linha pró-cotista foi ampliada para até 80% do valor de avaliação do imóvel.
Para mais informações, os clientes podem consultar o site do banco, no endereço Link, ou o Aplicativo Habitação CAIXA, disponível gratuitamente para os sistemas operacionais Android e iOS.
Fonte: Agência Brasil / CEF