Coluna da Seliane Ventura – Vestibular: fase de dúvidas e escolhas
Quantas dúvidas surgem ao longo da vida? Muitas, várias, inúmeras, muitos são os adjetivos para descrever. Então imagina como é difícil na adolescência ter que fazer uma escolha tão séria como sua profissão.
A adolescência já é uma fase de mudanças, e não só físicas, mas também psicológicas e ainda tem as escolhas que devem fazer. Sofre-se muito com a pressão do vestibular. Demandas, simulados, disputas. O desejo de ser o melhor.
É confuso, sofrido e gera uma infinidade de sentimentos para o adolescente. Geram ansiedades, angustia, estresse, medo, até uma certa euforia. E como ajuda-los?
Paciência é importante, evitar pressão, deixar que eles compreendam quais são os seus desejos, não que a orientação dos pais não seja adequada, mas orientação não significa escolher para eles.
A escolha deve ser do próprio adolescente e para isso podemos contar com ferramentas como a orientação vocacional.
A orientação vocacional não significa apontar o caminho, mas ajudar o adolescente a ver as possibilidades na qual ele se identifica e aí sim, tentar fazer a melhor escolha pra o momento.
Consiste em entrevistas, testes, dinâmicas, tudo que possa possibilitar o adolescente a expressar suas aptidões, desfazer algumas dúvidas e tentar se localizar em meio às mais variadas opções profissionais.
Aí, depois, vem outro dilema. Escolher em qual Universidade/Faculdade cursar. E prestam-se vários vestibulares. Pressão e estresse em cima de pressão e estresse.
O ideal é que seu ambiente familiar seja o mais acolhedor possível, ter uma boa alimentação, dormir uma quantidade de horas satisfatória (o que pode variar de pessoa para pessoa, mas o ideal são 8 horas), e revezar esse tempo de estudos com lazer. É primordial que se tenha um tempo para relaxar, isso também auxilia na memorização, ou seja, é legal parar um pouco para respirar.
É uma fase importante na vida do adolescente, mas também confusa e estressante, para isso é necessário o apoio da família, escola e amigos. Lembrando que sempre há uma nova chance de se tentar, se a primeira não acontecer como o desejado.
Enfim, boa sorte aos vestibulandos!
Autora: Seliane Ventura – Psicóloga CRP 04/40269 – Psicóloga Clínica e Organizacional, com extensão em Psicologia Hospitalar pela Fundação de Apoio ao Hospital Universitário de Juiz de Fora