Alimento que com certeza está na sua cozinha é associado ao câncer; saiba qual

Óleo de soja, muito usado em preparos de comida do dia a dia, tem níveis de ômega-6 que aumentam risco de tumores

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Uma pesquisa recente, publicada no periódico Gut, revelou que a dieta desempenha papel crucial na capacidade do corpo de combater o câncer, especialmente o câncer colorretal.

O estudo identificou que altos níveis de ácidos graxos ômega-6, comuns em óleos de sementes como soja, milho e girassol, podem contribuir para o crescimento de tumores no cólon, devido ao aumento da inflamação no organismo.




Os ácidos graxos ômega-6 são essenciais para diversas funções do corpo, mas, quando consumidos em excesso, podem ser transformados em moléculas que estimulam processos inflamatórios crônicos. Essa inflamação prolongada é considerada um fator determinante no desenvolvimento e progressão do câncer.

Desequilíbrio nutricional preocupa especialistas

Historicamente, a alimentação humana apresentava um equilíbrio natural entre os ácidos graxos ômega-6 e ômega-3. Entretanto, nos últimos 50 anos, houve uma mudança significativa nos padrões alimentares globais. O aumento do uso de óleos vegetais baratos em produtos ultraprocessados elevou a ingestão de ômega-6 em 136%, enquanto o consumo de ômega-3, encontrado em peixes gordurosos e sementes de linhaça, diminuiu substancialmente.




Esse desequilíbrio nutricional pode estar relacionado ao aumento das taxas de câncer colorretal, especialmente entre indivíduos mais jovens. Dados recentes mostram que a geração Y, por exemplo, apresenta o dobro do risco de desenvolver a doença em comparação com pessoas nascidas na década de 1950.

Recomendações para reduzir o risco

Diante dos resultados, especialistas recomendam a adoção de uma dieta mais equilibrada e rica em nutrientes. O aumento do consumo de ácidos graxos ômega-3, obtidos principalmente em peixes como salmão, sardinha e atum, além de alimentos como sementes de linhaça e chia, pode auxiliar na redução dos níveis de inflamação no organismo.




Além disso, a orientação é limitar a ingestão de alimentos ultraprocessados e priorizar opções naturais e minimamente processadas, a fim de promover um padrão alimentar mais saudável e diminuir os fatores de risco associados ao câncer colorretal.

O estudo reforça a necessidade de repensar hábitos alimentares contemporâneos e alerta sobre os impactos negativos do consumo excessivo de produtos industrializados no desenvolvimento de doenças graves.




Fonte: Guia Muriaé, com informações do Olhar Digital




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