A cada 7 minutos, um golpe com uso de documento falso

De abril de 2023 a fevereiro de 2024 foram identificadas 3,2 milhões de transações fraudulentas

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Uma tentativa de fraude utilizando documentos falsos, como RG e CNH, é registrada a cada sete minutos no Brasil, de acordo com um estudo exclusivo da Serasa Experian divulgado pela CNN. A pesquisa analisou mais de 104,3 milhões de transações realizadas entre abril de 2023 e fevereiro de 2024, identificando 3,2 milhões de tentativas de fraude envolvendo documentos.

Os criminosos agem de duas maneiras: alterando documentos verdadeiros com a substituição manual de fotos ou utilizando inteligência artificial (IA) para criar documentos falsos a partir de dados reais da vítima, mas com a imagem do golpista. A maioria dessas tentativas ocorre na fase de abertura de contas bancárias.

O estudo também revelou que cerca de 3% da população brasileira não possui conta bancária, tornando este grupo um alvo preferencial dos fraudadores. Segundo Caio Rocha, diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, pessoas sem registros financeiros são mais vulneráveis, pois têm menor exposição a sistemas de segurança que utilizam biometria facial e outras tecnologias de proteção.

A faixa etária mais atingida pelos golpes está entre 16 e 35 anos, representando mais de 45% das vítimas, com predominância de homens, que somam 44,7% dos casos.

A pesquisa também apresentou a divisão das tentativas de fraude por setores:

  • Meios de pagamento: 49,1%
  • Bancos e cartões: 27,3%
  • Telefonia: 11,2%
  • Serviços: 9,9%
  • Financeiras: 1,7%
  • Varejo: 0,8%

Medidas de Prevenção

Para se proteger de fraudes, a Serasa Experian recomenda que os cidadãos guardem seus documentos em locais seguros e evitem fornecer informações pessoais desnecessárias. Outra medida importante é o uso de assinaturas eletrônicas, que ajudam a garantir a autenticidade de documentos.

Além disso, o uso de tecnologias como validação online, que verifica a autenticidade de documentos públicos, é altamente recomendado. Entre as opções disponíveis está o serviço VALIDAR, oferecido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que permite confirmar a identidade do titular do certificado digital e verificar se o documento não sofreu alterações após sua assinatura.

Fonte: Guia Muriaé

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