Alistamento militar feminino começa janeiro; veja regras

Ministério da Defesa pretende abrir 1,5 mil vagas iniciais nas três Forças Armadas. Mulheres poderão escolher entre Exército, Marinha e Aeronáutica, a depender da aptidão e das vagas.

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O Ministério da Defesa anunciou que mulheres que completarem 18 anos em 2025 poderão se alistar voluntariamente para o serviço militar. A medida, inédita nas Forças Armadas, estará disponível entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2025.

O programa prevê cerca de 1.500 vagas distribuídas entre Exército, Marinha e Aeronáutica em 28 municípios de 13 estados e no Distrito Federal. Essa iniciativa visa ampliar a inclusão feminina no serviço militar inicial, tradicionalmente voltado a homens.




Critérios para o alistamento

As interessadas devem atender a dois requisitos principais: completar 18 anos em 2025 e residir em um dos municípios contemplados no Plano Geral de Convocação. Os documentos exigidos incluem certidão de nascimento, comprovante de residência e documento oficial com foto.

O processo de seleção envolve etapas como alistamento, avaliações médicas, testes físicos e entrevistas. As candidatas poderão escolher a força na qual desejam servir, mas a distribuição final dependerá de aptidões e disponibilidade de vagas.




Direitos e benefícios

As selecionadas iniciarão o serviço em 2026, com incorporações previstas para março e agosto, e ocuparão a graduação de soldado ou marinheiro-recruta. Durante o período de 12 meses de serviço obrigatório, as militares terão direitos como remuneração, auxílio-alimentação, licença-maternidade e contagem de tempo para aposentadoria.

A permanência poderá ser estendida por até oito anos, mediante interesse mútuo entre a candidata e o comando militar.




Expansão progressiva

O Ministério da Defesa planeja aumentar gradativamente o número de mulheres alistadas, com a meta de alcançar 20% das vagas no serviço militar inicial. Atualmente, as mulheres representam cerca de 10% do efetivo das Forças Armadas, totalizando 37 mil integrantes.

Embora hoje a atuação feminina se concentre em áreas como saúde, logística e ensino, as novas regras ampliam a possibilidade de ingresso em outras funções, incluindo a área combatente, já acessível por meio de concursos específicos.




Municípios contemplados

As vagas serão oferecidas em cidades que já possuem infraestrutura para acomodar mulheres em instalações militares, como Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), entre outras.

Essa expansão reflete um esforço para modernizar e diversificar o perfil das Forças Armadas, promovendo maior inclusão e oferecendo novas oportunidades de desenvolvimento profissional às mulheres brasileiras.




Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1




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