Autor de atentado queria matar Alexandre de Moraes

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A ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, suspeito de planejar um ataque com explosivos na Praça dos Três Poderes, declarou à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (14) que o objetivo do suspeito era assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A testemunha afirmou que Francisco pretendia atingir o ministro e qualquer pessoa próxima a ele no momento do ataque.

De acordo com o depoimento, o suspeito realizou buscas online sobre o ministro, indicando um planejamento prévio para o atentado. No mesmo dia, a PF encontrou um celular dentro de um trailer levado pelo suspeito à Esplanada dos Ministérios. O aparelho será submetido a perícia para auxiliar nas investigações.




A PF também cumpriu mandados de busca na residência de Luiz, localizada em Santa Catarina, onde documentos foram apreendidos para análise. Além disso, na noite de quarta-feira (13), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) identificou e desativou explosivos na casa que o suspeito alugou em uma região administrativa de Brasília. De acordo com a equipe antibomba, foram encontrados vários artefatos prontos para detonação.

O caso segue sob investigação da PF, que trabalha para esclarecer o possível envolvimento de Luiz em outras ameaças e identificar potenciais conexões com grupos ou ideologias que possam ter motivado o ataque. A perícia dos materiais apreendidos poderá fornecer novas informações sobre o planejamento e a execução da ação.




Irmão de autor de atentado diz que ele se “deixou levar pelo ódio”

Um dos cinco irmãos de Francisco Wanderley Luiz, homem que explodiu bombas perto do Supremo Tribunal Federal (STF) e morreu, disse que Francisco, conhecido como Tiü França, estava obcecado por política nos últimos anos, participou de acampamentos em rodovias contra a eleição de Lula e estava com comportamento irreconhecível. Ele concedeu entrevista à TV Brasil.

“A pessoa com a cabeça fraca, se não está bem centrada, acaba se deixando levar pelo ódio”, disse em entrevista à equipe da TV Brasil, por telefone.




Emocionado, o irmão contou que não mantinha contato com Francisco Wanderley, de 59 anos, nos últimos meses. Francisco, que era chaveiro, era uma pessoa tranquila, disse. Porém, após as últimas eleições presidenciais em 2022, só falava de política, o que dificultava o convívio. Essa situação se agravou no ano passado.

O irmão disse ainda que Francisco estava com comportamento irreconhecível.




Acampamentos e grupos extremistas

O irmão relatou que Francisco participou de acampamentos em estradas de Santa Catarina contrários à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, no pleito de 2022.

Para ele, o chaveiro interagia com grupos extremistas na internet, o que o levaram ao “ódio”.




Alexandre de Moraes

O irmão não acredita que o homem tinha a intenção de matar o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O autor do atentado a bomba à sede do Supremo, segundo investigações, tinha como alvo Moraes, relator dos inquéritos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

Ele afirmou que a família está perplexa com o ato e a morte de Francisco Wanderley.




Investigação

O familiar disse também que ele vivia da renda de casas alugadas em Rio do Sul, cidade catarinense do Alto Vale do Itajaí onde morava e chegou a disputar as eleições municipais de 2020, concorrendo ao cargo de vereador pelo PL.

A Polícia Federal vai investigar como o homem obtinha o dinheiro necessário para se manter na capital federal e se agiu sozinho ou recebeu algum tipo de apoio para cometer um ato terrorista com o propósito de abolir o Estado de Direito por meio da ação violenta.




O chaveiro passou os últimos quatro meses vivendo em uma casa alugada em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, a cerca de 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes, na área central de Brasília.

Além da casa, onde preparou ao menos parte dos artefatos explosivos, ele alugou um trailer que estava estacionado próximo à Praça dos Três Poderes, junto a outros veículos adaptados para permitir a venda de alimentos.




Fonte: Guia Muriaé, com informações da CNN e Agência Brasil




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