Brasil deve continuar sem horário de verão em 2023, segundo Ministério de Minas e Energia

Técnicos avaliam que o setor apresenta robustez, com reservatórios das hidrelétricas em nível elevado

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O Brasil não deverá adotar o horário de verão em 2023, de acordo com informações do Ministério de Minas e Energia. Técnicos da pasta avaliam que o planejamento do setor energético brasileiro está sólido e capaz de garantir o abastecimento necessário, o que torna desnecessária a prática de adiantar os relógios durante os meses mais quentes.

Nesta quarta-feira (20), o Brasil inicia o período de maior calor do ano com os reservatórios das hidrelétricas em níveis elevados. Essa condição assegura o fornecimento de energia proveniente de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, que são mais sustentáveis e econômicas.




O horário de verão, que historicamente adiantava os relógios em uma hora durante os meses de outubro a fevereiro, tinha como objetivo economizar energia, aproveitando ao máximo a luz natural do sol. No entanto, a medida foi abolida em abril de 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, a justificativa foi baseada em estudos que indicaram que a economia de energia já não era significativa e que a saúde das pessoas poderia ser afetada negativamente pela mudança no relógio.

Especialistas observaram que o horário de verão perdeu relevância à medida que novos padrões sociais surgiram, como o aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado em residências.




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a realizar uma enquete em sua rede social em 2022 para avaliar a opinião pública sobre o retorno do horário de verão. Com cerca de 2,3 milhões de votos, 66,2% dos participantes foram a favor do retorno da medida, enquanto 33,8% se opuseram à ideia.

Com o planejamento energético robusto e os reservatórios em bom estado, a decisão de não adotar o horário de verão em 2023 foi tomada para evitar possíveis transtornos e impactos na rotina da população brasileira.




Fonte: Guia Muriaé, com informações da GaúchaZH




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