Golpistas usam informações falsas sobre FGTS para tentar obter dados via WhatsApp; fique atento
Mensagens fraudulentas são enviadas para obter informações pessoais e bancárias e até para solicitar transferências
Golpistas têm usado o WhatsApp para tentar aplicar golpes em pessoas físicas com mensagens sobre possíveis saques antecipados, especiais ou emergenciais do valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). É preciso ficar atento, pois os únicos canais oficiais para informações sobre o fundo são o site e o app do próprio FGTS, além das agências e do site da Caixa Econômica.
Os golpes se tornaram mais comuns depois que houve a liberação do saque emergencial de valores do FGTS durante os períodos mais graves da pandemia de covid-19. De maneira geral, os criminosos enviam mensagem como se fossem funcionários da Caixa, que administra o fundo, e afirmam que há opção de saque ou liberação de valores.
Em alguns casos, são solicitados dados como nome completo, data de nascimento, número de CPF. Alguns golpistas pedem ainda que a vítima faça alguma transferência ou depósito para haver a “liberação” do dinheiro. Quem receber esse tipo de contato deve bloquear e denunciar o número.
Em outra modalidade, os golpistas enviam links para sites, afirmando que são páginas para viabilizar os saques. Muitas vezes esses sites são muito semelhantes aos verdadeiros, o que pode fazer com que as pessoas se confundam. Quem preenche os dados solicitados nesse sites corre sério risco de ter as informações vazadas. Com isso, os criminosos podem, por exemplo, contratar empréstimos em nome das vítimas.
O FGTS é um direito de todo trabalhador contratado com carteira assinada. Todos os meses, os empregadores devem depositar valor correspondente a 8% do salário em uma conta no nome do trabalhador. Além do valor acumulado mês a mês, é somado o rendimento (3% ao ano, somado da Taxa Referencial, TR) e eventual distribuição de lucros.
A Caixa lembra que os saques do FGTS só podem ser feito em algumas situações específicas, como em caso de demissão sem justa causa; na aposentadoria; para compra ou financiamento de moradia própria; caso haja diagnóstico de doenças graves ou atingidos por desastres naturais.
Fonte: Brasil de Fato