Governo Federal prevê que emissões da Carteira de Identidade Nacional chegue a 130 milhões até 2026

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou um avanço significativo no processo de emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), com o objetivo de unificar e modernizar a identificação dos cidadãos brasileiros.

A proposta, que visa reduzir fraudes e aprimorar a implementação de políticas públicas, também tem um potencial econômico considerável, incluindo a possibilidade de impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do país em até 13% até 2030, de acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey.

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Até o momento, já foram emitidas mais de 17,3 milhões de CINs, e a Secretaria de Governo Digital (SGD) projeta que, até o final de 2026, cerca de 130 milhões de brasileiros terão acesso ao documento, tanto fisicamente quanto digitalmente. Essa nova versão traz como principais inovações o uso exclusivo do CPF como número de identificação, além de um QR Code integrado à plataforma gov.br, facilitando o acesso remoto aos dados.

A unificação do modelo de identidade para todos os estados visa também reduzir o chamado “Custo Brasil”, um conjunto de obstáculos que encarece o ambiente de negócios no país. Segundo Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital, essa transformação digital será essencial para melhorar a qualidade dos serviços públicos e oferecer um ambiente mais seguro para as transações comerciais.

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Além disso, a integração da CIN com as bases de dados do governo tem o objetivo de otimizar políticas públicas, permitindo um cruzamento de informações que possibilite a entrega mais eficaz de benefícios sociais. A adesão ao novo sistema será obrigatória a partir de fevereiro de 2032, com exceção dos cidadãos com 60 anos ou mais, que poderão optar por não atualizar o documento. A mudança também implica na substituição definitiva do antigo RG, com o QR Code no lugar da digital do polegar, além de melhorias na segurança digital.

A implementação da CIN conta com a colaboração direta dos estados, que são responsáveis pela emissão, e com recursos do Ministério da Justiça, que destinou 15% do Fundo Nacional de Segurança Pública para apoiar o processo. Além disso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está discutindo uma parceria com o governo para integrar as informações da CIN ao sistema bancário, possibilitando uma autenticação mais ágil e segura dos clientes.

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Embora o Piauí tenha se destacado pela alta proporção de sua população já com o novo documento, estados como São Paulo enfrentam desafios logísticos e têm sido mais lentos na adaptação ao novo modelo. Contudo, o governo paulista já ajustou suas operações para acelerar o processo de emissão, que é complexo devido à distribuição e ao modelo híbrido ainda vigente em algumas localidades.

A transição para a CIN não é apenas uma questão de identificação pessoal, mas uma medida estratégica para melhorar a gestão de benefícios e serviços, tornando as políticas públicas mais assertivas e conectadas às necessidades da população desde o nascimento até o óbito. Esse movimento de modernização promete transformar a relação do cidadão com o governo, promovendo maior segurança, eficiência e transparência na gestão pública.

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Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Globo

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