Mãe é condenada por armar emboscada e matar filho gay com facada no pescoço
Uma mulher foi condenada a 25 anos e oito meses após matar o próprio filho. O crime teria sido cometido porque o garoto era gay. A sentença saiu nessa quinta-feira (28) e o crime aconteceu no dia 29 de dezembro de 2016, na cidade de Cravinhos, no interior de São Paulo.
Itaberlly Lozano, de 17 anos, foi encontrado morto em um canavial no dia 7 de janeiro de 2017, dez dias após o assassinato. O corpo foi encontrado carbonizado na rodovia José Fregonezi. A família só tinha registrado o desaparecimento dele dois dias antes do jovem ser localizado.
Tatiana Ferreira Lozano Pereira, de 34 anos, mãe do adolescente, foi presa e confessou o crime, alegando que o filho estava envolvido com drogas e tinha a ameaçado de morte. Posteriormente, a mulher mudou a versão e contou que o filho teria sido assassinado por três jovens com quem ele teria desavenças. As versões não convenceram a polícia.
Familiares contaram que a mulher e o filho não se entendiam e o rapaz foi morar com avó depois de ser agredido pela mãe. Sob o pretexto de fazer as pazes, a mulher teria atraído o filho até sua casa no dia do crime. Itaberlly foi morto com uma facada no pescoço. O crime teria sido cometido pelo fato de ela não aceitar o fato de ele ser gay.
Outros dois homens, de 20 e 21 anos, também foram condenados pelo crime. No dia do crime eles espancaram o jovem até antes que a mulher o esfaqueasse. Eles pegaram 21 anos e 8 meses.
Os três condenados já estavam presos desde 2017 e aguardavam pelo julgamento, que durou dois dias e foi encerrado ontem.
O padrasto de Itaberlly também era julgado pela participação no homicídio, pois chegou a admitir ter participado da tentativa de ocultar o corpo, contudo o advogado dele abandonou a defesa e agora ele será submetido a novo julgamento. Ele responde ao processo em liberdade.
Relembre o caso:
Fonte: Guia Muriaé, com informações do BHAZ