Padrasto e mãe são presos suspeitos da morte de bebê de 11 meses

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante, na noite de quarta-feira (28 de janeiro), uma mãe e seu companheiro acusados da morte de Arthur Victor dos Santos, de 11 meses.

O bebê chegou sem vida à UPA da Vila do João, no Complexo da Maré, com múltiplos hematomas, queimaduras e uma grave lesão na cabeça. Sidney da Silva Ferreira e Rayane Rocha dos Santos, ambos de 21 anos, foram detidos após inconsistências em seus depoimentos e a confirmação de violência extrema contra a criança.

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Detalhes do crime
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi traumatismo craniano provocado por ação contundente, com hemorragia e edema cerebral. Inicialmente, Sidney alegou que a criança havia caído de uma cama de 50 cm de altura, mas os peritos descartaram a versão devido à gravidade dos ferimentos. Rayane, grávida de 5 meses, confessou à polícia que desconfiava das agressões do companheiro, mas omitiu os fatos por medo.

— Isso demonstra a omissão dela. Ela tinha o dever de proteger o filho. Se não fosse sua inação, Arthur estaria vivo — afirmou a delegada Fernanda Caterine, titular do caso na 21ª DP (Bonsucesso).

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Contexto de violência repetida
A morte de Arthur não é um caso isolado. Nas últimas semanas, a Baixada Fluminense registrou outros episódios chocantes:

  • Nova Iguaçu: Thiffany Ribeiro (22) e Jonatas Monteiro (26) foram presos pela morte de Nathan Miguel (4), que chegou a uma UPA com hematomas generalizados.
  • Duque de Caxias: Rafaela Vitória (18) e Daniel Viegas (28) tiveram prisão temporária decretada após a morte de Benjamyn (2), que apresentava sinais de tortura.
  • Cavalcanti: Dois meninos, Ythallo (6) e Benjamin (7), morreram em 2023 após ingerirem açaí envenenado com chumbinho. O suspeito, Rafael Furtado (26), ex-padrasto de uma das vítimas, permanece foragido.

Incoerências e novas versões
Durante o interrogatório, Sidney mudou sua narrativa, alegando que Arthur morreu após uma queda acidental enquanto ele descia uma escada com o bebê no colo. No entanto, a polícia não encontrou ferimentos no suspeito ou danos no celular que ele afirmou ter quebrado durante o suposto acidente. Rayane também relatou que Sidney agrediu sua filha de 2 anos e planejava instalar câmeras na casa para monitorar as crianças.

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Repercussão e pedidos de justiça
A morte de Arthur gerou comoção nas redes sociais, com usuários comparando o caso ao de Henry Borel, morto em 2021. Em um perfil comunitário do Instagram, uma testemunha relatou: “A mãe disse que a criança caiu da escada, mas os médicos sabiam que era mentira”. Outras publicações exigiam punição rigorosa: “Até quando histórias como essa vão se repetir?”.

Posicionamento oficial
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou que Arthur chegou à UPA em parada cardiorrespiratória e que todas as tentativas de reanimação falharam. A direção da unidade destacou que o protocolo de atendimento foi seguido rigorosamente.

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Próximos passos
Sidney e Rayane responderão por homicídio qualificado (feminicídio contra menor) e crime hediondo. A Polícia Civil investiga se há mais envolvidos e busca detalhes sobre o enterro da criança, ainda não divulgados.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal Extra

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