Polícia investiga se mulher deu bombom envenenado para crianças; uma morreu e outra foi internada

Uma prima de Ythallo Rosa, de 6 anos, contou à CBN que a criança comeu um bombom oferecido por uma mulher que estava em uma moto.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro está à procura de uma mulher suspeita de oferecer bombons envenenados a duas crianças na comunidade Primavera, localizada no bairro Cavalcanti, zona norte da cidade.

O caso resultou na morte de Ythallo Raphael, de 6 anos, e deixou outro menino, de 7 anos, internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul.




Segundo o delegado Marcus Henrique Alves, da 44ª DP (Inhaúma), a principal linha de investigação sugere que a mulher, que estaria pilotando uma motocicleta, teria entregado o doce a Ythallo, que, em seguida, dividiu o bombom com o colega. Ambas as crianças passaram mal logo após consumirem o chocolate.

O incidente ocorreu na segunda-feira (30), quando as vítimas foram encaminhadas à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Del Castilho, na zona norte. Ythallo chegou em estado de parada cardiorrespiratória e, apesar dos esforços médicos, não resistiu. O outro menino foi transferido para o hospital, onde permanece internado.




Investigações em andamento

A polícia está em busca de imagens de câmeras de segurança e testemunhas que possam fornecer mais detalhes sobre o ocorrido. Um primo de Ythallo, que estava presente no momento em que a mulher ofereceu o bombom, afirmou ter visto a suspeita usando capacete e luvas. Segundo ele, a mulher pediu para o menino pegar o doce de sua bolsa.

No laudo inicial de necropsia realizado no corpo de Ythallo, foram encontradas partículas granuladas amarronzadas no estômago da criança, que agora serão analisadas em um exame toxicológico para determinar se houve envenenamento.




Suspeitas de envenenamento

Embora não tenha sido confirmado oficialmente, a família das crianças relatou que os médicos levantaram a hipótese de que os meninos possam ter ingerido “chumbinho”, um veneno comumente usado para matar ratos. A Secretaria de Saúde, no entanto, não confirmou essa informação.

Os dois meninos estudavam na mesma escola municipal da região. A prefeitura informou que a desinsetização das unidades escolares é realizada a cada três meses, com produtos específicos para controle de roedores, e afirmou que o “chumbinho” não é utilizado nos procedimentos de controle de pragas.




Fonte: Guia Muriaé, com informações da Folha




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