DEMSUR inicia intervenções na obra do Córrego Santa Rita
Após receber a visita de uma comissão composta por moradores da região do Complexo Santa Rita, no Centro Administrativo Tancredo Neves, na tarde de quinta-feira (30), de pronto atendimento o diretor geral do Departamento Municipal de Saneamento Urbano (DEMSUR), Rodrigo Guarçoni, acompanhado da equipe de coordenadores, técnicos e demais diretores da autarquia seguiram diretamente para a Rua Teodorico Torres para promover algumas intervenções no local que foram iniciadas na manhã desta sexta-feira (31).
“Iniciamos hoje o rebaixamento do córrego que corta aqui a Teodorico Torres em 1,20 metros. Iremos desobstruir toda a rede desta rua, a Dona Maricas da mesma forma. Vamos atender aqui a travessa dos Expedicionários por detrás do antigo açougue e da farmácia, vamos fazer ali um tampão para amenizar o mau cheiro para a população que convive diariamente com este problema. Vamos entrar na galeria da Rua Santa Rita também para ver como ela se encontra, se for o caso, vamos limpá-la, carros pipa molhando a rua para que a poeira seja amenizada, enfim vamos cumprir com uma parte do papel que a gente entende que a empresa deveria cumprir mas ela vem desenformando a população. Não tem presença da empresa aqui no local. O prefeito Aloysio Aquino está notificando esta empresa para que ela se apresente e informe a população. O que cabe a nós e temos certeza é que nós temos que estar presentes de uma forma ou de outra para amenizar o sofrimento da população, que é um pedido do prefeito Aloysio. Vamos fazer dentro das nossas possibilidades todo possível para interligar provisoriamente aqui a tubulação, as redes para que nos períodos vindouros, aqueles períodos de chuva, a gente possa assim estar junto com a população para retirar dessa população que não merece o que vem acontecendo. Demorar demora, a população até entende mas a população não entende a falta de presença. Enquanto isso nós não vamos deixar a população aqui a deriva, não vamos deixar eles sem resposta, nós vamos estar presentes pelo menos confortando e amenizando toda essa necessidade do local”, afirmou Rodrigo Guarçoni, em entrevista no momento que acompanhava as ações, falou das intervenções que serão realizadas no Córrego Santa Rita como forma de amenizar os problemas existentes até que a empresa se posicione.
Rodrigo falou ainda sobre o ressarcimento e que estará presente no local até que a empresa se posicione. “Estamos relatando tudo, fotografando tudo, vamos planilhar o custo do que estamos fazendo aqui para que a gente apresente a empresa para o ressarcimento, porque isso aqui não fica barato, mas nós vamos fazer para que a população veja o atendimento do município de Muriaé para com eles. Nós não temos condições de terminar a obra, o que nós estamos fazendo aqui não é o término da obra, nós não podemos fazer isso e nem temos condições para isso. A finalização de todo complexo compete a empresa, mas até que ela se posicione, até que ela inicie novamente nós não vamos deixar a população do córrego Santa Rita a deriva. O prefeito Aloysio Aquino não quer isso. O município ainda não tem uma informação transparente da empresa sobre quando retornarão para finalizar o complexo. Sendo assim vamos ficar aqui realizando um trabalho periodicamente dentro das nossas possibilidades. São serviços aqui do DEMSUR ofertados aqui a esta população que tanto merece. Nós a partir do momento que recebemos a comissão entendemos que devemos ficar no local até que a empresa se posicione”, disse.
Conceição da Silva Gonçalves Carneiro, moradora do local há três anos, pede resposta da empresa. “Aqui para nós agora está sendo uma bênção de Deus porque aqui nós já tinha perdido a esperança. Porque a esperança é a única que não morre, nós temos ela ainda dentro da gente. Que agora está acontecendo que o DEMSUR pegou essa parte da gente aqui da rede de esgoto, da poeira, abrindo aqui afundando mais para ver se resolve nossa solução que nós não estamos tendo, pelo menos agora o DEMSUR e a prefeitura, uma parte está abrindo a porta para nós, mas ainda tem uma porta fechada que é a galeria que parou na minha porta. Você vai caçar alguém da empresa não tem ninguém, na hora de mexer eles mexeram, agora parou nós não temos solução, não sei a quem nós vamos ter que recorrer, e ai nós estamos sujeitos a mais água a partir de novembro e está riscado nossas casas se alagadas de novo, por causa de irresponsabilidade, pegou uma obra para fazer e ta pela metade. Então a obra está parada. Eu só peço a vocês, eu só quero uma solução. Aqui nós temos crianças aqui na minha casa, eu tenho uma criança com epilepsia, eu só quero uma resposta”, suplicou.
Fonte: DEMSUR