FGTS: saque calamidade é liberado para moradores de Muriaé

Pedido pode ser feito pelo aplicativo do fundo de garantia. Veja como solicitar o benefício.

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Foto: Vergani Fotografia/Adobe Stock
Trabalhadores de Muriaé já podem solicitar até 4 de julho o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade.

O benefício foi liberado em razão das fortes chuvas que atingiram o município no início do ano e abrange também outras cidades do país.




Como solicitar?

Não é necessário comparecer a uma agência para dar entrada na solicitação. Ela pode ser feita pelo celular, no aplicativo FGTS, que está disponível para download gratuito nas plataformas digitais (para Android e iOS).

  • Após o download do app FGTS e com informações de cadastro inseridas, vá na opção “Meus saques” e selecione “Outras situações de saque”. Clique em “Calamidade pública” — e informe o município.
  • Encaminhe os seguintes documentos: foto de documento de identidade (também são aceitos carteira de habilitação ou passaporte) e comprovante de residência (conta de luz, água ou outro documento recebido via correio) em nome do trabalhador emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade. Caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro (a), é necessário ainda enviar Certidão de Casamento ou Escritura Pública de União Estável.
  • Depois disso, selecione no aplicativo a opção para creditar o valor em uma conta da Caixa ou de qualquer outro banco e envie a solicitação. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.

Quanto posso sacar?

O valor máximo para retirada é de R$ 6.220.




Documentação necessária

  • Carteira de Identidade — também são aceitas carteira de habilitação e passaporte;
  • Comprovante de residência em nome do trabalhador: conta de luz, água ou outro documento recebido via correio, emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade;
  • Certidão de Casamento ou Escritura Pública de União Estável, caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro(a).

Economista orienta

De acordo com o economista e PhD em Finanças, Bruno Dore, a liberação é uma forma de incentivo para que as pessoas possam se recuperar dos prejuízos causados pelas chuvas. Entre as formas de usar o dinheiro, o especialista apontou:

  • compra de móveis que foram perdidos;
  • reformas e concertos em imóveis;
  • pagamento de dívidas;
  • complemento de renda.

Além disso, o benefício pode ser usado para outras finalidades, como reserva de emergência e investimentos.




“Mesmo quem não foi diretamente atingido, mas tem direito, pode sacar o valor porque é uma boa oportunidade para pagar uma dívida e também para investir. A taxa de juros está muito alta para quem tá pegando emprestado, mas para investir está bom então é uma boa opção também”, analisou.

Fonte: G1




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