Muriaé e outras cidades da região respondem por 70% da produção da aquicultura nacional
O município de Muriaé, juntamente com outras seis cidades vizinhas – Barão do Monte Alto, Eugenópolis, Miradouro, Patrocínio do Muriaé, São Francisco do Glória e Vieiras – respondem por 70% da produção da aquicultura nacional e garante a renda de cerca de 450 famílias.
A expectativa é que os produtores apurem, em média, crescimento de 12% a 15% neste ano. “Quando comecei a fazer buracos na fazenda (para construir os tanques), meu avô, que havia doado parte da propriedade para os netos e que tinha 94 anos, pensou que o negócio não daria certo. Perto de completar 100 anos, ele viu que prosperou e falou que a gente está sempre aprendendo na vida”, recorda o produtor Márcio Rogério Onibene Oliveira.
A estimativa do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) é que o mercado movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano. As exportações brasileiras foram de U$ 10,5 milhões em 2013, segundo a Agência Nacional de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil).
A lucratividade desse mercado voltado para os aquários garante uma lucratividade bem maior do que quando vendidas para consumo humano. O quilo do aruanã preto da Amazônia, por exemplo, vale US$ 1, se oferecido como alimento em feiras do Norte do Brasil. No exterior, se negociado no mercado ornamental, a cifra sobe para US$ 200. Esse é um dos motivos que leva a aquicultura a atrair cada vez mais criadores em todo o país
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Estado de Minas