Unidade da LBR em Muriaé fecha as portas e cerca de 200 ficarão desempregados
A unidade da Lácteos Brasil (LBR) de Muriaé (antigo Laticínios da Matta), que fica na estrada do Vermelho a 3 Km da cidade, irá fechar as portas na próxima quarta-feira (13) e deixará cerca de 200 desempregados. O motivo seria uma restruturação que esta sendo feita na empresa. A produção do latícinio já foi interrompida e ele ficará a principio funcionando apenas fazer o resfriamento do leite que será repassado para outras unidades da LBR.
Com dívida de R$ 1 bilhão, LBR pede recuperação judicial
A LBR, joint venture criada há cerca de dois anos para tentar consolidar diversas empresas do segmento de lácteos no país, entrou com pedido de recuperação judicial, informou no último mês a Monticiano, que é uma das acionistas da companhia. ”A empresa está pedindo um fôlego para os credores financeiros”, disse a empresa em comunicado, confirmando o pedido de recuperação judicial. “Já havia um plano de recuperação operacional e o que vai ser feito agora é aprofundar isso.”
Hoje, a LBR tem endividamento de 1 bilhão de reais, sendo o BNDES um dos principais credores. O banco investiu, por meio da BNDESPar, nada menos que 700 milhões de reais no negócio.
Restruturação
A LBR emitiu no dia 15 de fevereiro um comunicado à imprensa falando sobre um plano de restruturação e mudança na diretoria.
A LBR informa que a administração da companhia propôs um amplo plano de reestruturação, com o objetivo de ampliar a rentabilidade do negócio.
Entre as iniciativas previstas está o pedido de recuperação judicial. A medida não vai interferir no dia-a-dia da empresa. Colaboradores, clientes, produtores e cooperativas não serão afetados: a LBR vai honrar com os compromissos e efetuar os pagamentos em dia a funcionários e fornecedores, bem como manter os volumes de captação de leite e o fornecimento regular de seus produtos aos clientes. A suspensão de pagamentos essencialmente a credores financeiros permitirá a implementação das transformações necessárias para aumento da eficiência e sustentabilidade dos negócios, preservando o emprego de cinco mil colaboradores e a geração de renda de 20 mil produtores e suas famílias. Muitos dos problemas vividos pela LBR devem-se fundamentalmente a questões estruturais do setor de leite no Brasil, que levam à baixa produtividade do negócio. Entre elas, estão a pulverização dos produtores e a tributação ineficiente. A LBR está fazendo sua parte para resolver o que está ao seu alcance, como o programa de capacitação dos fornecedores e o plano de reestruturação. No entanto, a solução também exige o envolvimento dos demais participantes do mercado e do governo. Confiante de que os diálogos já iniciados com o setor e autoridades vão direcionar esforços para a superação desses entraves, a LBR acredita que a indústria de leite brasileira retomará a competitividade frente a outros países. Desta forma, será possível preservar a fonte de renda de 5 milhões de pessoas que vivem dessa atividade no país. A companhia também anuncia mudanças na diretoria. Rami Goldfajn, engenheiro com ampla experiência no setor de lácteos e reestruturação corporativa, é o novo presidente executivo da empresa. Com especialização pela UFRJ e Wharton Business School, Goldfajn foi presidente da Avipal/Eleva, adquirida pela Perdigão em 2008. O executivo também foi membro do conselho de administração da BRFoods, além de sócio da Galeazzi & Associados, consultoria focada em reestruturação de empresas. Nelson Bastos, reconhecido consultor da área de reestruturação financeira e recuperação judicial e sócio-fundador da consultoria IVIX, assumirá o cargo estatutário de diretor presidente da LBR e vai liderar o recém criado Comitê de Reestruturação.
Fonte: Guia Muriaé, com informações da Reuters
Abaixar a cabeça nunca… é hora de seguir em frente, força pessoal.
UMA INDUSTRIA DE (ACHO) QUE É DE MURIAE MONTOU UMA GIGANTESCA FABRICA DE SUCOS EM UBÁ O NOME É GODAN ;TALVES UMA DAS MAIORES DE MINAS .ALGUEM SABE?